Imagem da matéria: Repressão à mineração de criptomoedas na China faz preço de GPUs e placas despencarem no país
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A recente repressão da China ao setor de mineração de criptomoedas começou a afetar também o preço das máquinas usadas na atividade. GPUs e placas de empresas como Nvidia e Asus, por exemplo, já são encontradas em plataformas de e-commerce com preços bem abaixo do mercado e algumas a 30% do seu preço de pico, descreveu a reportagem do South China Morning Post (SCMP) nesta segunda-feira (21).

O destaque fica para a Asus GeForce RTX3060, um dos equipamentos mais vendidos para mineradores da China. Seu preço de pico era na faixa de 13.400 yuans (US$ 2 mil) em maio e hoje pode ser achado por até 4.600 yuans (cerca de US$ 700).

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Outro exemplo é a placa Nvidia Quadro P1000, considerada de nível básico entre os mineradores,  que está sendo oferecida a 2.400 yuans (US$ 370) ante ao seu último preço de pico de 3.000 yuans (US$ 470). Os dados são do provedor de análise de preço de comércio eletrônico, Manman Buy, que funciona como uma espécie de ranking de preços, diz o SCMP.

A queda nos preços ocorreu depois que autoridades chinesas da província de Sichuan obrigaram distribuidoras de energia da região a cortar o fornecimento de 26 fazendas de mineração de bitcoin, o que ocorreu entre a última sexta e o sábado, segundo a reportagem. Por ter sua produção de energia elétrica por meio de hidrelétricas, Sichuan é considerada uma região estratégica para empresas de mineração.

Repressão à mineração na China

Nenhuma das regiões mais importantes para os moradores bitcoin estão sendo poupadas da mais recente estratégia do governo chinês para brecar o setor. A Mongólia Interior, por exemplo, que atrai a mineradora por sua eletricidade barata, agora é vista como um ambiente hostil às estratégias do governo.

No mês passado, o Ministério da Energia criou até canais para denúncias sobre empresas de mineração de criptomoedas que operam ilegalmente no país.

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No início deste mês, mineradores das províncias chinesas de Xinjiang e Qinghai foram obrigados por autoridades do governo a encerrar a atividade. Por sua vez,  Sichuan  era até então parte de uma ação do governo para consumir sua energia excessiva e evitar que ela fosse desperdiçada, passando, portanto, a ser receptiva aos mineradores de bitcoin.

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