Policiais federais fotografados de costas
(Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal cumpriu 74 mandados judiciais na quinta-feira (27) durante a Operação Mamma Mia, uma força-tarefa que visa desarticular grupos criminosos dedicados ao tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Participaram da ação o Ministério Público Federal e também a Receita Federal, que apura se os investigados usaram criptomoedas e ouro ilegal tanto para financiar suas atividades quanto para a lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, os mandados foram cumpridos nos estados do Rio Grande do Norte, Amazonas, Minas Gerais, Paraíba, Acre, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo. Dentre eles, diz o órgão, havia 10 mandados de prisão preventiva e 42 de busca e apreensão e o sequestro de bens de 57 pessoas físicas e jurídicas no limite de R$ 192 milhões.

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A deliberação foi expedida pela 8ª Vara da Justiça Federal de Mossoró (RN) que também contou com o apoio da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado. A operação teve também a contribuição da Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado — DEICOR/RN; da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado e da Polícia Boliviana, coordenada pelo Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos (CERIAN).

Operação da PF, Receita e MPF

De acordo com a Polícia Federal, as investigações que resultaram na operação tiveram início em julho de 2020, quando o órgão recebeu informações de que uma uma pizzaria na cidade de Mossoró teria realizado transações financeiras suspeitas com diversas empresas espalhadas no Brasil — daí veio o nome ‘Mamma Mia’, uma expressão italiana usada na hora de um susto ou por admiração, mas que também lembra a culinária italiana onde a pizza é uma das mais populares.

Com a prisão de um dos líderes de uma facção criminosa potiguar, disse a PF, foi possível compreender o sofisticado esquema de ocultação e transporte de valores, utilizado para dar aparência lícita aos recursos obtidos com tráfico internacional de drogas.

Do fluxo financeiro observado na investigação, explicou o órgão, identificou-se que as empresas utilizadas na ocultação de capital teriam se comportado de duas maneiras: as empresas finais e as empresas de passagem. Enquanto as de passagem fracionavam o dinheiro em vários depósitos, dificultando o rastreamento da origem ilícita, as finais os organizava.

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Neste ponto, o foco da investigação se baseia na atuação de uma pessoa do Rio Grande do Norte que já apresenta condenação pelo crime de tráfico internacional de drogas perante a Justiça Federal do estado. Segundo a PF, como ele está radicado na Bolívia, já há uma cooperação com a Justiça brasileiro para uma eventual extradição do acusado.

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