O Bitcoin registrou mais um recorde em janeiro. Dados da empresa de análise on-chain Glassnode mostram que a rede teve o maior número de usuários ativos no mês passado, mais do que em qualquer outro momento da história.
Como o Bitcoin é totalmente descentralizado, a atividade em sua rede pode ser calculada por certas métricas – como carteiras ativas, fluxos de saída de mineradores e transferências no blockchain. Destes, o número de endereços de carteiras ativas fornece a maior percepção, em termos do número de interações no Bitcoin por meio de transferências.
E janeiro teve os números mais altos de todos os tempos. Mais de 22,3 milhões de carteiras estavam ativas na rede Bitcoin, mais do que as 21,6 milhões em janeiro de 2018, quando o Bitcoin estabeleceu o preço recorde de mais de US$ 19.500.
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“Em janeiro, mais de 22,3 milhões de endereços exclusivos estavam ativos na rede, enviando ou recebendo BTC – o maior número mensal na história do Bitcoin até hoje”, twittou Glassnode.
De acordo com a empresa, esses endereços ativos medem o número de endereços exclusivos – ou seja, aqueles de endereços únicos em vez de grandes transferências de lotes de exchanges de criptomoedas – que estavam ativos na rede como remetente ou receptor. Apenas transações bem-sucedidas são contadas neste método, explica Glassnode em seu site.
Além disso, o número de novos endereços de carteira – o número de endereços exclusivos que aparecem pela primeira vez na rede Bitcoin – estabeleceu um novo recorde este mês, ultrapassando a máxima atingida em 2017.
Olhando para dias específicos, mais de 682.000 novos endereços foram criados 7 de janeiro deste mês, em comparação com 655.000 em 17 de dezembro de 2020, quando o Bitcoin registrou a antiga máxima histórica.