Na audiência desta quarta-feira (20) da CPI das Pirâmides Financeiras, os deputados aprovaram requerimentos que pedem a quebra de sigilo bancário das empresas brasileiras que são, ou foram no passado, parceiras da operação da Binance no Brasil.
Entre os alvos da quebra de sigilo bancário, fiscal e de dados, estão a Capitual, que atuava como processadora de pagamentos da Binance até junho de 2022, a Latam Gateway, que substituiu a Capitual, bem como as instituições de pagamento Acesso e Banco BS2.
O requerimento especifica que os dados de interesse são os dos últimos três anos que tenham relação direta com a Binance, “demonstrando todos os depósitos e saques efetuados por intermédio de clientes da empresa supracitada”.
Ao todo, foram nove requerimentos aprovados na audiência desta quarta da CPI das Pirâmides Financeiras. Entre eles está um pedido para que o Banco Central do Brasil forneça informações à comissão sobre o andamento do processo de aquisição da corretora brasileira Sim;Paul Investimentos pela Binance.
Os deputados também pedem detalhes sobre a autorização concedida pelo Banco Central para a Latam Gateway e a Capitual atuarem como instituições de pagamento.
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Foi aprovado também um requerimento que pede para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encaminhar para a CPI todos os processos que tramitam, ou tenham tramitado no órgão, relacionados a Binance.
Quebra de sigilo de mais três pirâmides
Também foram alvos de pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal os líderes da pirâmide financeira Braiscompany, Antônio Neto Ais e Fabricia Campos, e da Atlas Quantum, Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi Sanfelice Cutis.
Os cinco líderes da Trust Investing também foram alvos de quebra de sigilo bancário, incluindo Patrick Abrahão, Ivonélio Abrahão da Silva, Fabiano Lorite de Lima, Diorge de Araújo Chaves e Diego Ribeiro Chaves.
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