Uma carteira de bitcoin que estava inativa por oito anos voltou a ser movimentada após o seu dono anônimo resolver tirar os 1.100 BTC que lá estavam parados desde 2014. Pelo preço atual, o valor movimentado equivale a mais de US$ 25 milhões.
A movimentação atípica chamou atenção dos investigadores da plataforma de análise de dados em blockchain CryptoQuant, que detalharam a movimentação na última sexta-feira (28).
A análise on-chain mostrou que o bitcoin que a carteira armazenava por pouco menos de uma década foram recebidos de nove carteiras diferentes e, quando voltaram a ser movidos no dia 20 de julho, foram separados em duas transações: uma de 518.42 BTC e outra de 587.05, enviadas para endereços que terminam com “zvsd” e “r6YT”, respectivamente.
O CryptoQuant também foi capaz de chegar ao dono anônimo dessas criptomoedas que eram equivalentes a US$ 25,5 milhões na cotação do momento da transação. A carteira de origem do bitcoin pertence a um minerador aposentado, conhecido como “Ghash”.
O destino do bitcoin
Segundo o CryptoQuant, esses bitcoins podem não ter sido vendidos pelo minerador aposentado, uma vez que não foram enviados para um endereço de uma exchange, o que seria um forte sinal de que o bitcoin em questão teria sido liquidado no mercado.
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“Essas moedas ainda não foram enviadas para endereços de exchanges. Em outras palavras, não há pressão de venda por enquanto emergindo dessa atividade de blockchain”, diz a análise que conclui no final que o destino mais provável tenha sido para uma custodiante profissional.
Essa suposição se deve, em primeiro lugar, por uma questão de segurança, já que essa quantia grande de criptomoedas estavam armazenadas no mesmo endereço antigo. Os analistas também levam em consideração o tipo de endereço para o qual o bitcoin foi enviado:
“Suspeitamos que quase metade dessas moedas poderia ter ido para um serviço de custódia porque o tipo de endereço de recebimento pode ser usado por várias assinaturas digitais (P2SH)”.
A custódia de criptomoedas em uma carteira multisig [multiassinaturas] é considerada mais segura, uma vez que a movimentação de fundo só acontece quando mais de uma parte assina a transação.
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