Suposto CEO da BTC-e Afirma ser Inocente Após Detenção

O suposto CEO da BTC-e, Alexander Vinnik, continua afirmando sua inocência após sua prisão por lavagem de mais de US $ 4 bilhões em bitcoin, bem como vários outros crimes.

Vinnik, de nacionalidade russa, foi preso em julho enquanto estava de férias na Grécia. Apesar de seus protestos de que ele deveria ser julgado na Rússia, um júri dos EUA o indiciou em 21 pontos, principalmente por lavagem dos fundos roubados do Mt. Gox. Se condenado, ele pode enfrentar até 20 anos na prisão.

Em uma recente entrevista em um jornal russo, Vinnik manteve sua posição de inocência. Como ele explicou:

O fato de eu ter trabalhado na BTC-e e desempenhado meus deveres, não é justificável me acusar. Aprendi sobre a acusação cerca de um mês depois de ter sido detido sob custódia. Isto foi dito por meu advogado russo.

Vinnik está sendo mantido em custódia na Grécia, enquanto o Departamento de Justiça dos EUA se move para extraditá-lo. Ele afirmou que ele recusou a extradição voluntária para os Estados Unidos porque ele não entende o direito que a nação tem de julga-lo.

Porque acredito que não fiz nada de ilegal… Não entendi o que os EUA têm a ver comigo e o que eles têm para julgar um cidadão russo.

Anteriormente, a esposa de Vinnik disse à Russia Today que ela acredita que o governo dos Estados Unidos o prendeu para que eles possam explorar suas habilidades intelectuais.

A BTC-e foi apreendida pelo governo dos EUA e uma multada em US $ 110 milhões pela Financial Crimes Enforcement Network (FinCEN). Vinnik contesta que ele estava no comando da BTC-e, alegando que ele era um funcionário que apenas fazia seu trabalho. A BTC-e, entretanto, nega que Vinnik foi empregado pela exchange.

BTC-e começou recentemente o seu processo para relançar a plataforma. De acordo com uma atualização publicada ontem, ela será aberta dia 15 de setembro. A empresa pretende reembolsar diretamente 55% das criptomoedas aos usuários e pagar os outros 45% com tokens, no mesmo estilo da bitfinex.