Resumo da semana cripto: preços seguem em queda, a República Centro-Africana adota o Bitcoin, o Canadá diz ‘Não’

Na Argentina, o prefeito de Buenos Aires apresenta planos para otimizar o governo da cidade com a tecnologia Web3
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República Centro-Africana adota o Bitcoin

Os mercados caíram amplamente pela quarta semana consecutiva, apesar das criptomoedas aparecerem em todos os lugares – em coisas como planos de aposentadoria Fidelity – que causaram “graves preocupações” no Departamento do Trabalho dos EUA – em hipotecas DeFi não garantidas e em um suposto escândalo de pump and dump por um membro republicano do Congresso.

Bitcoin e Ethereum estavam a caminho de registrar ganhos semanais até terça-feira, quando cada um atingiu sua alta de sete dias – US$ 40.714 e US$ 3.026, respectivamente.

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No fim de semana, no entanto, as duas principais criptomoedas caíram acentuadamente. O Bitcoin, no momento em que este artigo foi escrito, caiu cerca de 3,4% desde o último sábado, para US$ 38.340, enquanto o principal rival Ethereum caiu 5,7%, para US$ 2.794.

Várias das principais criptomoedas registraram grandes perdas em sete dias, incluindo XRP, queda de 13,8%, para US$ 0,61, LUNA da Terra, queda de 10,8%, para US$ 81,22. Avalanche (AVAX) e Polkadot (DOT) caíram cerca de 17%, com o AVAX sendo negociado a US$ 60,72 e o DOT sendo negociado a US$ 15,66.

Entre as 20 principais moedas por valor de mercado, Polygon e NEAR Protocol realmente lutaram, perdendo 20% para US$ 1,11 e 29% para US$ 11,18, respectivamente.

As novidades da semana

Na segunda-feira, funcionários do banco central do Canadá descartaram a ideia de que as criptomoedas fornecem uma alternativa viável ao dólar canadense diante da crescente inflação.

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Em depoimento perante a Câmara dos Comuns, a vice-governadora sênior do banco, Carolyn Rogers, disse: “Acho que se os canadenses estão procurando uma fonte estável de pagamento e uma fonte estável de valor, as criptomoedas realmente não atendem a esse teste. Não vemos as criptomoedas como uma maneira de os canadenses driblarem inflação ou uma fonte estável de valor.”

Na terça-feira, no Texas, o Conselho da Cidade de Forth Worth aprovou por unanimidade uma resolução para aceitar um presente de três plataformas ASIC Bitmain AntMiner S9, doadas pelo Texas Blockchain Council. Os mineradores funcionarão em rede privada na Prefeitura.

O prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodriguez Larreta, fez na terça-feira uma apresentação virtual sobre como otimizar o governo da cidade. Uma das ideias de Larreta envolve permitir que os moradores paguem impostos em criptomoedas como Bitcoin. Outra utiliza a tecnologia blockchain para proteger os dados pessoais das pessoas.

Mais tarde naquela noite, nos EUA, a Assembleia do Estado de Nova York aprovou uma moratória de dois anos na mineração de criptomoedas de proof of work (PoW) com uso intensivo de energia. O projeto seguirá para o Senado estadual para mais uma rodada de votação. Embora não proponha uma proibição total da mineração, o projeto de lei impede que as empresas de mineração renovem as licenças de operação se suas operações forem alimentadas por combustíveis fósseis.

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Na quarta-feira, a República Centro-Africana se tornou o segundo país a adotar o Bitcoin como moeda legal, depois de El Salvador. O Bitcoin servirá como moeda nacional, ao lado do franco CFA da África Central (XAF), uma moeda apoiada pela França e usada em Camarões, Chade, Congo, Guiné Equatorial e Gabão.

Na América Central, o Panamá aprovou na quinta-feira uma lei para regular as criptomoedas e reconhecer legalmente os DAOs. O projeto de lei, que agora passa ao presidente Laurentino Cortizo para ser assinado, ajudará o país centro-americano – e paraíso fiscal – “a se tornar um polo de inovação e tecnologia na América Latina”, segundo o deputado Gabriel Silva.

Mais ao norte, um grupo bipartidário de legisladores dos EUA – incluindo o principal republicano no Comitê de Agricultura da Câmara – apresentou um projeto de lei para dar à Commodity Futures Trading Commission (CFTC) um mandato para regular desenvolvedores e exchanges que trabalham com ativos digitais.

O projeto de lei, em essência, diz que, embora todos os valores mobiliários sejam de responsabilidade da Securities and Exchange Commission (SEC), todos os ativos não relacionados a valores não mobiliários ficarão sob a jurisdição da CFTC, embora as distinções entre valores mobiliários criptográficos e valores não mobiliários ainda sejam ambíguas, que têm sido um ponto de discórdia na indústria de criptomoedas há algum tempo, principalmente no caso contra a Ripple em andamento da SEC.

*Traduzido com autorização do Decrypt.co.