Imagem da matéria: Prefeitura de cidade dos EUA vai começar a minerar os próprios Bitcoins
(Foto: Shutterstock)

Nesta terça-feira (26), a prefeitura de Fort Worth, uma cidade americana localizada no estado do Texas, aprovou a mineração de Bitcoin (BTC) e irá usar três máquinas do modelo S9 — com chips de circuito integrado e de aplicação específica (ou ASICs, na sigla em inglês) da série Antminer, da Bitmain —, doadas pelo Texas Blockchain Council.

As máquinas, que têm uma taxa de hashes máxima de 13,5 terahashes por segundo (ou TH/s), irão operar em uma rede privada em um centro de dados climatizado na prefeitura.

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Um terahash equivale a um trilhão de hashes ou o poder computacional de uma máquina de mineração à medida que tenta solucionar um algoritmo complexo e acrescentar transações à rede Bitcoin.

Votação unânime

O comitê municipal votou por unanimidade a aprovação de uma resolução que aceita as máquinas da organização sem fins lucrativos, tornando Fort Worth na primeira cidade americana a minerar seus próprios bitcoins.

“Com a tecnologia blockchain e as criptomoedas revolucionando o ambiente financeiro, queremos transformar Fort Worth em uma cidade favorável à tecnologia”, afirmou a prefeita Mattie Parker em um comunicado.

“Hoje, com o apoio e a parceria do Texas Blockchain Council, estamos entrando nesse mundo em uma pequena escala enquanto enviamos uma grande mensagem: Fort Worth é onde o futuro começa.”

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Um porta-voz do gabinete da prefeita afirmou que o New York Digital Investment Group (ou NYDIG) fará a custódia dos bitcoins da cidade texana.

A cidade estima que cada uma das máquinas de mineração irá consumir “a mesma quantidade de energia que um aspirador doméstico”, acrescentando, no comunicado, que a quantidade de bitcoins minerados pelas máquinas irá compensar os custos de operação.

É uma operação intencionalmente pequena. A cidade afirmou que, após iniciado, o programa de mineração será avaliado em seis meses, antes de decidir se ele irá continuar.

As máquinas S9, que pesam cerca de quatro quilos, são relativamente pequenas em comparação às novas máquinas S19 da empresa, que processam 95 TH/s. A 85 decibéis, cada máquina S9 faz o mesmo barulho que um liquidificador doméstico.

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A expectativa é que as máquinas doadas gerem ganhos diários entre US$ 2 e US$ 3, de acordo com Minterstat, uma plataforma que rastreia a mineração de criptomoedas.

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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