Policiais e dono de startup acusados de extorquir sócio da BWA Investimentos são libertados

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Foto: Divulgação

A Justiça concedeu habeas corpus aos cinco policiais civis, um tenente da Rota, três soldados e três empresários acusados de participarem do sequestro e extorsão do dono da BWA Investimentos.

O juiz Marcello Ovidio Lopes Guimarães, da 18.ª Vara Criminal de São Paulo, deu o despacho na quinta-feira (21) e libertou os 12 suspeitos do caso que envolveu um conhecido empresário do ramo de bitcoin em Santos.

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De acordo com o documento, foi solto Guilherme Aere dos Santos, acusado de ser o mandante do crime. Além dele, também estão em liberdade Marcelo Nogueira Chamma, Davi Carlos de Souza Queiroz, Matheus de Souza Paula, Amauri Moreira da Silva, Ramon Almeida da Silva, José Ricardo Nahrlich Júnior, Roger Hiroshi Toda, Wailton Sena Rios, Tiago Antonio dos Santos Viana, Thomas Luiz Zan e Geraldo Francisco Oliveira Subrinho.

Outro pedido de habeas corpus havia sido negado no início do mês pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dono BWA e policiais civis e militares

Já havia uma pressão política para a libertação dos suspeitos, pelo menos no caso dos policiais militares. No final de outubro, em uma sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado estadual Coronel Nishikawa (PSL) defendeu o tenente da Rota e disse que as acusações eram falsas.

Caso envolveu o de sequestro de P.R.R.B, empresário do ramo de Bitcoin de Santos (SP), dono da BWA Investimentos. Em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, ele afirmou que o caso ocorreu em junho, data em que foi levado por policiais civis até a 73ª DP em São Paulo, onde foi mantido em cativeiro.

Lá, segundo o relato, o empresário foi cobrado por uma dívida que os policiais afirmavam que ele tinha com o empresário Guilherme Aere dos Santos, o suposto mandante do crime.

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P.R.R.B chegou a pagar quase R$ 1 milhão aos policiais civis. O restante que havia combinado de pagar — mais uma parcela de R$ 1 milhão — nunca foi paga.

Aere do Santos, o criador da Home Refill, nega as acusações. Por outro lado, ele afirma que P.R.R.B é o nome por trás do Bitcoin Banco, uma empresa com sede em Curitiba que lesou milhares de pessoas — entre elas, Ares dos Santos.


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