Imagem da matéria: Polícia Militar cumpre mandado de busca e apreensão na sede do Bitcoin Banco
Foto: Humberto Barbosa

A Polícia Militar de Curitiba está neste momento na sede do grupo Bitcoin Banco onde cumpre um mandado de busca e apreensão.

Conforme testemunhas, a polícia chegou ao local por volta das 10h desta terça-feira (20).

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Humberto Barbosa, um investidor de Manaus que está com dinheiro travado na empresa, disse que advogado do Bitcoin Banco, Jorge Fayad, afirmou que se tratava da busca e apreensão de 20 bitcoins que está sendo feita no prédio.

“O cenário aqui está tenso. São quatros viaturas e 12 policiais. Até a Globo apareceu aqui”, disse.

O mandado é referente ao processo de dois clientes que juntos possuem um saldo superior a R$ 1,4 milhão travado nas corretoras do Bitcoin Banco.

O juiz determinou que fosse realizada a busca e apreensão das criptomoedas no referido montante e transferido para a carteira virtual que os clientes possuem junto à exchange FlowBTC.

“A medida deverá ser efetivada por profissional de TI acompanhado por Oficial de Justiça e reforço policial na sede das requeridas, a quem deverá ser dado integral acesso ao local e sistemas computacionais necessários”, diz o documento.

Reportagem da Rede Globo está no local

Contraponto do Bitcoin Banco

Em nota, a empresa disse o seguinte: “O GBB afirmou tem estado à disposição de seus clientes e da Justiça desde o início da crise que afetou sua operação, e que foi denunciada à autoridade policial.

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No dia 24 de maio, a empresa informou a descoberta de uma ação criminosa pela qual, valendo-se de uma brecha na plataforma das exchanges do GBB, um grupo de clientes duplicou os saldos de suas contas e efetuou saques indevidos, de dinheiro que não existia, num golpe calculado em R$ 50 milhões.

Desde então, um conjunto de ações foi adotado para superar os efeitos da fraude e regularizar o pagamento dos saques solicitados”.

Entenda o caso Bitcoin Banco

Desde o dia 17 de maio que o Bitcoin Banco vem segurando os saques de clientes. A empresa afirmou que a crise ocorreu devido a uma invasão hacker, que gerou R$ 50 milhões de prejuízo.

O GBB disse por meio de seu presidente à época, Cláudio Oliveira, que alguns clientes mal-intencionados teriam efetuado saques duplos. A empresa chegou a levar o caso à polícia.

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Justiça do Paraná, por meio da 25ª Vara Cível de Curitiba, mandou intimar as empresas do grupo econômico, formado pela CLO participação e investimentos S/A; Grupo Bitcoin Banco; as exchanges Negociecoins e TemBTC entre outras a apresentar um documento produzido por uma auditoria externa independente a fim de atestar as supostas fraudes praticadas pelos requeridos.

Além disso, os saques suspensos motivaram aqueles investidores que não puderam ter acesso ao seu dinheiro e a tampouco às suas criptomoedas a entrarem com ações judiciais.

Numa outra ação, a Justiça mandou bloquear quase R$ 6 milhões das principais empresas do grupo. Contudo, as contas estavam vazias. O valor bloqueado foi de R$ 130 mil, sendo R$ 122 mil na BAT exchange.

Em uma das ações, os carros de luxo do empresário chegaram a ser confiscados. As partes, contudo, chegaram a um acordo, que está em segredo de Justiça, e os veículos ficaram na garagem da empresa.

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