Polícia Federal deflagra operação contra grupo que negociou mais de uma tonelada de ouro
Foto: Divulgação/PF

A questão das criptomoedas será tema de uma live da Polícia Federal (PF) na próxima sexta-feira (15). O evento é aberto ao público, mediante inscrição prévia, a ser feita neste link.

Ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, a PF esteve envolvida em ações recentes que desbarataram esquemas de pirâmide financeira que usavam criptomoedas como chamariz para fraudes. Entre elas estão a Operação Lamanai (outubro/2019), que mirou a Unick Forex, e a Egypto (maio/2019), que teve como alvo a InDeal.

Publicidade

O debate envolvendo criptomoedas faz parte de uma série de lives intitulada “Conversando com os Especialistas”. Ela é promovida pela Rede Nacional de Laboratórios de Tecnologia no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Rede-Lab), ligada à pasta.

De acordo com o Ministério da Justiça, os debates online representam “uma oportunidade para trocar ideias e conhecimentos sobre iniciativas de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro”.

Até o momento não há informações públicas sobre quem serão os especialistas que falarão em cada uma das videoconferências.

Live da Polícia Federal

Ainda segundo o ministério, conforme o assunto a ser debatido, algumas transmissões serão na modalidade aberta ou fechada (somente para integrantes da Rede-Lab).

Além do evento online sobre criptomoedas, outros temas também serão debatidos por meio de sessões abertas ao longo do mês de maio.

Publicidade

Veja abaixo a programação:

  • 13/05/2020 – Soluções Tecnológicas Comerciais aplicadas à Investigação Financeira (Qlik, IBM e SAS);
  • 15/05/2020 – Criptomoedas e Cybercrime (Polícia Federal);
  • 18/05/2020- Lavagem de Dinheiro sob a perspectiva do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Judiciária (Judiciário, Ministério Público e Polícia Civil);
  • 27/05/2020 – Ambiente em Nuvem e Governança de Dados (Ministério da Justiça e Segurança Pública)

Cartilha sobre criptomoedas

Em maio de 2019 vazou na internet a existência de uma cartilha elaborada pela própria Polícia Federal sobre criptomoedas. O material era considerado de uso restrito dos agentes da corporação.

A PF não se pronunciou oficialmente à época sobre a veracidade do documento, mas um agente confirmou à reportagem que a cartilha vazada era verdadeiro.

O documento esclarece que, apesar de não haver regulação sobre esses ativos digitais e existir o risco de seu uso para crimes como lavagem de dinheiro, as criptomoedas “não são ilegais, podendo ser usadas de maneira lícita”.

Para a Polícia Federal, segundo a cartilha, há grandes barreiras a serem enfrentadas com o uso das criptomoedas por criminosos. Uma delas é que não há fronteiras para transferências delas.

Publicidade

BitcoinTrade: O halving está chegando, aproveite o momento!
Confira agora o cronômetro oficial para o Halving! Falta menos de uma semana!
Cadastre-se na BitcoinTrade e posicione-se!

VOCÊ PODE GOSTAR
criptomoedas bitcoin ethereum e solana

Fatores macroeconômicos terão papel de peso no mercado cripto após o halving, diz Coinbase

Para a maior corretora cripto dos EUA, a tendência é que os mercados procurem novos catalisadores para sustentar a recuperação do primeiro trimestre
Imagem da matéria: Berachain: a mais recente rival de Ethereum e Solana que arrecadou muito dinheiro

Berachain: a mais recente rival de Ethereum e Solana que arrecadou muito dinheiro

Fundada por desenvolvedores com nomes com temas de urso, Berachain é construída no Cosmos SDK e pretende ser a próxima grande cadeia de camada 1
Imagem da matéria: O futuro do dinheiro, um storytelling a ser acompanhado | Opinião

O futuro do dinheiro, um storytelling a ser acompanhado | Opinião

Cadu Moura comenta um debate importante sobre o futuro do dinheiro feito durante o Web Summit Rio
Silhueta de pessoa jogando videogame À frente de TV

Agência federal de fiscalização dos Estados Unidos começa a olhar para games cripto

Comprar vidas extras ou ganhar tokens em um jogo do tipo play-to-earn equivale a um “banco em games e mundos virtuais”, diz agência