Imagem da matéria: Polícia confisca R$ 31 milhões em XRP de mega pirâmide financeira chinesa
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A polícia chinesa derrubou um mega esquema de pirâmide financeira que utilizava a criptomoeda XRP da Ripple para atrair ao esquema investidores da província de Gansu, no noroeste da China.

De acordo com Baibu, sete líderes do esquema “Ripple UnionPay Community” foram presos em uma operação realizada na quinta-feira (24) pelo Departamento de Segurança Pública da cidade de Baiyin. 

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Durante as investigações, as autoridades conseguiram congelar e apreender mais de 8,46 milhões de XRP. A quantia confiscada é equivalente a mais de R$ 31 milhões, levando em conta a cotação de R$ 3,86 que a XRP registra neste domingo (27), segundo o CoinGecko.

Durante a operação, a polícia também apreendeu documentos, computadores e celulares dos criminosos.

Pirâmide de XRP

As autoridades chinesas já investigavam esse esquema de pirâmide financeira há quase um ano. Em março de 2021, a equipe de Investigação de Crimes Econômicos de Baiyin descobriu um aplicativo chamado “Ripple UnionPay Community” que estava atraindo pessoas para investir em XRP.

Os usuários eram direcionados ao aplicativo através de grupos em plataformas populares na China, como QQ e WeChat, que divulgavam informações sobre a criptomoeda da Ripple. 

Os usuários então eram persuadidos a comprar XRP através do aplicativo “Ripple UnionPay Community” e assim ativar a conta e obter o título de associado.

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O aplicativo oferecia recompensas aos investidores quanto mais pessoas eles traziam para o esquema, estratégia clássica das pirâmides financeiras. A plataforma fraudulenta ainda prometia promoções para a comunidade, prêmios de operação e desempenho, entre outros.

Durante as investigações, a polícia descobriu que por trás do esquema estava uma gangue liderada por dois homens identificados como Wang e Zhang. A dupla foi presa na operação dessa semana junto com outros cinco suspeitos de envolvimento no golpe.

A tensa relação da China com o mercado cripto

A China sempre manteve uma relação conflituosa com o mercado de criptomoedas, intensificada em maio de 2021 quando o país decidiu banir de forma definitiva a mineração de bitcoin no seu território.

Ao mesmo tempo, voltou a proibir a população de negociar criptomoedas e as instituições financeiras de facilitar os serviços do mercado cripto.

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A longa repressão da China às criptomoedas voltou a ser discutida na última semana após o Supremo Tribunal do país emitir uma ordem que pavimenta o caminho para multas e possíveis sentenças de prisão para cidadãos que fizerem arrecadação de fundos por meio de criptomoedas.

Divulgada na quinta-feira (24), a decisão do Supremo Tribunal chinês especifica que transações com “moedas virtuais” usadas para a arrecadação de fundos são ilegais, com diversas penalidades disponíveis dependendo da quantia de dinheiro arrecadada por meio dessas transações.

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