Imagem da matéria: PF prende hacker suspeito de fraudar a Caixa Econômica e ocultar dinheiro em criptomoedas
Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal cumpriu na quarta-feira (8) um mandado de prisão preventiva expedida pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro contra um hacker que realizava ataques de alta complexidade aos sistemas da Caixa Econômica Federal (CEF) e lavava fundos roubados em criptomoedas.

Segundo nota divulgada à imprensa, o foragido foi localizado no bairro de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, durante o desdobramento de uma operação iniciada no último dia 26.

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Batizada de ‘Blue Team’, a operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas, via internet banking, contra diversos programas sociais e contas bancárias da Caixa. As investigações tiveram início após identificação e notificação feitas por uma equipe especializada de segurança da instituição, diz a nota.

Conforme consta nos laudos, a equipe da Caixa relatou que houve milhares de transações financeiras realizadas mediante “sofisticadas ações em ambiente cibernético”. Na ação do dia 26, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão para poder colher novas provas, apreender bens obtidos com os fundos roubados e também “recuperar valores ocultados em criptoativos”. Na ocasião, acrescenta a nota, “foram apreendidos R$ 90 mil em espécie”.

A PF diz ainda que os resultados das buscas vão possibilitar a identificação de outros indivíduos eventualmente envolvidos nos ciberataques e no esquema criminoso. As ações contaram com o apoio de policiais federais da Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro e da Divisão de Repressão aos Crimes Cibernéticos.

De acordo com o órgão, os termos ‘blue team’, ‘time azul’ em português, se referem ao nome dado a um conjunto de especialistas que detectam e removem ameaças de redes.

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Ação semelhante em 2020

Uma ação da PF semelhante a esta ocorreu no fim do ano passado, quando os agentes federais agiram contra uma quadrilha que fraudava contas bancárias da Caixa de prefeituras do interior do Mato Grosso. Do mesmo modo, a suspeita era de que os cibercriminosos lavavam o dinheiro com criptomoedas.

Segundo o órgão, na época, a ‘Operação Dois Fatores’ partiu de uma denúncia de roubo do banco via internet banking que deu um prejuízo de R$ 2 milhões de uma conta bancária da prefeitura de Pontes e Lacerda, a 443 km de Cuiabá. No entanto, revelou o órgão, “em um intervalo de quatro dias o prejuízo potencial dos ataques cibernéticos a prefeituras foi superior a R$ 18 milhões”.

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