Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin recua para US$ 43 mil; CEO do JPMorgan diz que acabaria com as criptomoedas se tivesse poder 
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan (Foto: Shutterstock)

Traders de criptomoedas acompanham o mau humor de investidores de ações nesta quinta-feira (7), que reagem aos sinais de possível aperto monetário pelo Banco do Japão.  

A mudança de postura do BOJ pode influenciar os fluxos de investimento globais, atraindo mais recursos para o mercado japonês, onde as taxas de juros ainda estão em território negativo. 

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Bitcoin tem queda de 2% em 24 horas, para US$ 43.254,41, segundo dados do Coingecko.    

Em reais, o BTC cai 2,3%, negociado a R$ 213.554,26, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) recua 1,8%, cotado a US$ 2.236,43.  

As principais altcoins vão em direções opostas, entre elas BNB (-0,7%), XRP (+0,2%), Solana (-1,8%), Cardano (+1%), Dogecoin (-9%), TRON (-1,5%), Toncoin (-4,3%), Chainlink (-3,5%), Avalanche (+6,7%), Polkadot (+0,4%), Polygon (-1,1%) e Shiba Inu (-7,6%).  

Bitcoin hoje 

Apesar das perdas nesta manhã, o Bitcoin já subiu mais de 160% no ano e especialistas agora avaliam se a maior criptomoeda tem fôlego para avançar mais. 

Na visão de analistas da K33 Research, a trajetória do Bitcoin rumo a novas máximas será mais rápida do que em ciclos anteriores, principalmente devido à maior demanda institucional. Em novembro de 2021, o BTC atingiu a marca de US$ 69 mil. 

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“Em 36 dias, os ETFs dos EUA receberão seu veredicto final, e o mercado mostra uma demanda considerável para acumular exposição antes dos lançamentos previstos”, disseram em relatório, argumentando que o rali atual é motivado por uma narrativa real e convincente. 

Trades de opções compartilham o otimismo e indicam que o Bitcoin pode chegar a US$ 50 mil em janeiro, destaca análise da Bloomberg. 

O valor de mercado do Bitcoin já supera o de gigantes como a montadora Tesla e o da Meta, dona do Facebook. 

CEO do JPMorgan ataca cripto 

Em uma postura bem diferente do presidente do Banco Central do Brasil, Jamie Dimon, CEO do JPMorgan, disse a parlamentares dos EUA que fecharia a indústria de criptomoedas se tivesse esse poder. 

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“Se eu fosse o governo, fecharia tudo”, afirmou Dimon durante a audiência anual de supervisão de Wall Street do Comitê Bancário do Senado na quarta-feira (6). 

A senadora Elizabeth Warren, do Partido Democrata, que não costuma estar do mesmo lado do setor financeiro, se uniu aos republicanos e banqueiros e voltou a criticar empresas cripto: “Os terroristas de hoje têm uma nova maneira de contornar a Lei de Sigilo Bancário: criptomoedas”, disse Warren. 

Apesar de criticar o Bitcoin e as criptomoedas descentralizadas, Dimon elogiou a tecnologia blockchain usada em projetos do banco, como a JPM Coin, uma moeda digital que opera em uma rede privada. 

Aliás, um comitê da Câmara dos Deputados dos EUA aprovou na quarta-feira um projeto de lei para impulsionar a tecnologia blockchain no país. 

A indústria de criptomoedas também foi tema de debate entre republicanos que pretendem disputar a presidência dos EUA, com menções à Binance, Sam Bankman-Fried, Ethereum e ao presidente da SEC, Gary Gensler. 

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Outros destaques das criptomoedas 

A Caixa Econômica Federal avalia disponibilizar benefícios sociais offline por meio da tecnologia do Drex, a versão tokenizada do real, disseram fontes ao Valor Econômico. A solução, ainda em estágio preliminar, poderia ser aplicada aos pagamentos do bolsa família, seguro-desemprego e seguro-defeso, e os benefícios sociais seriam usados sem a necessidade de conexão online no momento da transação, atendendo a usuários que moram em regiões sem acesso ou com acesso limitado à internet, por exemplo. 

A Robinhood Markets, plataforma de negociação online, estreou seu serviço de trading sem comissões para clientes na União Europeia. “É a única plataforma cripto de custódia onde clientes receberão de volta uma porcentagem de seu volume de negócios todos os meses, pago em Bitcoin”, disse a Robinhood em comunicado. O aplicativo vai permitir que investidores europeus comprem e vendam mais de 25 criptomoedas, incluindo Bitcoin, Ethereum e Solana. 

A cidade de Lugano, na Suíça, passou a aceitar criptomoedas para pagamento de impostos, multas e todas as demais faturas do município. Pessoas físicas e empresas agora podem pagar contas em Bitcoin ou com a stablecoin Tether digitalizando um código QR, disseram autoridades de Lugano em comunicado compartilhado pela Bloomberg. O processo de back-end que opera o sistema é administrado pela corretora de ativos digitais Bitcoin Suisse. 

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