Imagem da matéria: Manhã cripto: Bitcoin (BTC) em leve baixa, Cardano quase caindo para US$ 1 e Shiba Inu (SHIB) em alta
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O Bitcoin (BTC) opera lateralizado, com queda de 0,6% e vendido a US$ 42.112,51, com pouca variação nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinGecko.

A principal criptomoeda do mercado avançava no pregão da Ásia no domingo, mas os ganhos eram limitados pela perspectiva de aperto monetário nos Estados Unidos e em meio às tensões sobre uma possível guerra com a Rússia, caso o país de fato invada a Ucrânia.

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No Brasil, o Bitcoin é cotado a R$ 223.545,44, mostra o índice do Portal do Bitcoin

O mercado como um todo opera em baixa, com um exceção:  Shiba Inu (SHIB), que registra alta de 1,3%. O bom resultado parece ser ainda resultado do fato de que na semana passada a equipe por trás da criptomoeda anunciou a chegada do token no metaverso por meio de um projeto de terrenos virtuais.

Operam em baixa Binance Coin (-2%), XRP (-5,3%), Solana (-3,6), Terra (-,2,5%), Polkadot (-3,2%), Dogecoin (-1,1) e Avalanche (-5,2%).

Em queda de 5,3%, Cardano (ADA) é vendido a US$ 1,03 é ameaça perder a simbólica marca de uma moeda equivalente a no mínimo um dólar.

Maior volume, maior volatilidade

O volume negociado na semana passada foi cerca de metade do nível de um ano atrás, o que aumenta a volatilidade dos preços. “Na semana, os preços das principais criptomoedas subiram e caíram acentuadamente”, disse Joe DiPasquale, CEO da gestora de fundos BitBull Capital, em entrevista ao CoinDesk

Mas Solana e outras altcoins acumulam perdas “devido a inseguranças no protocolo wormhole“, observou DiPasquale. 

Alta no acumulado de duas semanas

O Ethereum (ETH) recua 1,7%, cotado a US$ 2.867 no mesmo período. A taxa de dominância do Bitcoin se mantém em 40%, comparada a 20% do ETH. 

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No entanto, Bitcoin e Ethereum estão em alta em fevereiro após um janeiro sem brilho.

Basta olhar para o acumulado de duas semanas: BTC está em alta de 11,1% e ETH com valorização de 9,9%.

Cripto diante do aperto monetário

Sam Doctor, diretor de estratégia e chefe de pesquisa da Bitooda Holdings, disse à Bloomberg que ativos de risco, incluindo criptomoedas, poderiam melhorar o desempenho quando o FED começar a aumentar os juros na reunião em março.

“Ainda estamos em um ambiente de juros baixos”, disse Doctor. “A história sugere que ativos de risco tendem a se sair bem no início de um ciclo de aperto. O mercado ainda digere o aperto monetário que está apenas começando.”  

Outros destaques 

Revolução do criptoverso: Reportagem especial do Globo no domingo mostra como as criptomoedas “saíram do casulo da utopia digital e começam a moldar o mundo real à sua imagem e semelhança”. O jornal destaca o avanço dos fan tokens no mundo de futebol. “O fan token é uma evolução do sócio-torcedor, com a vantagem de ser global. Você pode se beneficiar do token do PSG estando no Brasil, participar da escolha da nova camisa e de mensagens no vestiário do time, por exemplo”, conta Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.

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Fundos de criptomoedas: Há atualmente 39 produtos que destinam parte dos recursos para criptoativos, com R$ 1,9 bilhão investidos de 144 mil investidores, segundo levantamento da QR Asset, gestora especializada em produtos desse tipo, feito a pedido do Globo. Além disso,  criptomoedas como o Bitcoin alcançaram a marca de R$ 10,2 trilhões em valor e já são aceitas por mais de 15 mil negócios no mundo, segundo estimativa da fintech americana Fundera

Mais sobre fundos: Levantamento realizado pela gestora Hashdex, enviado com exclusividade ao E-Investidor, mostrou que o Brasil registrou crescimento de 1.266% no número de investidores alocados em fundos e ETFs de criptoativos em 2021 em relação ao ano anterior. Fabrício Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin, diz que o forte aumento do preço de criptoativos é um atrativo para investidores que estão buscando diversificar os investimentos. 

Divórcios e Bitcoin: À medida que as criptomoedas ganham maior aceitação, a divisão do patrimônio da família se transformou em uma grande fonte de discórdia, com casais em separação trocando acusações de terem sido enganados e má gestão financeira, como mostra o New York Times. Mas a dificuldade de rastrear e precificar as criptomoedas traz novas dores de cabeça. 

Negociações da Coinbase: A maior exchange de criptomoedas dos EUA retomou as operações de uma ferramenta avançada de negociação lançada recentemente que havia sido suspensa quando um usuário não verificado do Twitter alertou sobre uma possível vulnerabilidade, informou a Bloomberg

Taxa de hash: A taxa de hash da rede do Bitcoin registrou novo recorde em 12 de fevereiro: 248,11 milhões de TH/s. Assim, o ecossistema descentralizado mostra-se mais protegido do que nunca por meio da rede crescente de mineradores globais do BTC, segundo o Cointelegraph

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Regulação e CBDCs 

Euro digital: A Comissão Europeia planeja propor um projeto de lei sobre o euro digital em 2023. A lei complementará o experimento do Banco Central Europeu para uma moeda digital de banco central para a UE, informou o CoinDesk. 

Tributação: Contribuintes têm manifestado dúvidas sobre a tributação em operações como comprar e vender “imóveis” no metaverso e acumular patrimônio em aplicativos de jogos, que vão além da negociação de criptomoedas, segundo informou a Folha. Atualmente, a Receita Federal possui uma regra uniforme para declaração e taxação de ganho de capital com criptoativos. 

Segurança 

Lavagem de Bitcoins: New York Times traz mais detalhes do casal lya Lichtenstein, 34, and Heather Morgan, 31, acusados de lavagem de bilhões de dólares em Bitcoin. A prisão teria surpreendido amigos do casal, cujo perfil nas redes sociais contrasta com a descrição de criminosos sofisticados com grandes valores de moeda estrangeira, identidades falsas e aparelhos criptografados, de acordo com promotores. Segundo a reportagem, Morgan escrevia regularmente colunas para a Forbes, aconselhando empreendedores sobre como proteger moedas digitais. 

Série na Netflix: E de acordo com o Painel S.A. da Folha, a plataforma de streaming quer fazer uma série sobre o casal acusado da fraude bilionária de Bitcoins. A série será dirigida por Chris Smith, produtor executivo de “A Máfia dos Tigres” e produzida por Nick Bilton. 

Mistério da Binance: Reportagem do Portal do Bitcoin traz um perfil das operações da corretora no Brasil, patrocinadora do Campeonato Paulista de Futebol e do Santos Futebol Clube. O artigo analisa as barreiras enfrentadas por usuários para acionar legalmente a empresa no caso de se sentirem lesados. Em resposta, a corretora diz que “há várias pessoas sediadas no Brasil trabalhando com a Binance em áreas como atendimento ao cliente, marketing, comunicações, assuntos jurídicos e governamentais”. 

Detetive blockchain: Em entrevista ao Portal do Bitcoin, o empreendedor Alan Reed detalha os serviços oferecidos em seu site, o “Bitcoin Abuse Database“, que analisa a fraude cometida e busca pontos para identificar uma carteira, um endereço de IP ou algum vestígio que leve ao autor do crime. 

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Metaverso, Games e NFTs 

Vendas suspensasSegundo a Reuters, a Cent, plataforma que vendeu uma NFT do primeiro tuíte de Jack Dorsey por US$ 2,9 milhões, suspendeu a maioria das transações porque usuários têm vendido tokens de conteúdo que não são seus, disse o fundador do marketplace, que classificou a prática de “problema fundamental” do mercado de ativos digitais em rápido crescimento.  

Riscos da OpenSea: Entusiastas adoram a atmosfera livre no ‘eBay para produtos cripto’, mas a supervisão limitada também significa que o site está repleto de itens não autorizados, informou o Wall Street Journal, e garantir uma indenização após um golpe pode ser difícil. 

Cultura no mercado digital: Produtores, redes de cinema, músicos e compositores viram nas NFTs uma maneira de reforçar o caixa do setor cultural, segundo reportagem do Estado de S. Paulo. Hermeto Pascoal vende músicas na plataforma Phonogram.me, com leilões a partir de R$ 250. Na mesma plataforma, uma NFT de Elza Soares, morta recentemente, vende 20% da gravação de Drão. No momento, já está na casa dos R$ 20 mil. 

NFTs do WWF: As vendas de tokens não fungíveis do World Wildlife Fund (WWF) foram interrompidas após críticas de ambientalistas, informou o Estado de S. Paulo. Segundo eles, a transação realizada na blockchain Polygon não era tão ecologicamente correta como a Organização Não Governamental (ONG) havia informado anteriormente. 

Interesse em NFTs: Considerado um dos maiores “gurus” da tecnologia, o bilionário empresário Gary Vee afirmou em entrevista à CNBC que os NFTs ainda são “absurdamente incompreendidos” e comparou sua valorização com a de outros itens sem valor intrínseco, mas que criaram mercados bilionários, como tênis colecionáveis e cards esportivos, noticiou a Exame

Esportes 

Futebol europeu: Na última semana, o clube espanhol Sevilla e o time inglês Crystal Palace lançaram tokens que permitem aos torcedores comprarem serviços e votarem em questões como a cor das camisas das equipes. O Manchester United também está entre as equipes que conversaram com a Binance, que já tem acordos de fan tokens com o Lazio e o Porto, mostra a Bloomberg. O avanço de empresas cripto no segmento destaca as vantagens para um setor com crise de caixa, aponta o artigo. 

Token do Cruzeiro: Os compradores do Cruzeiro Token vão receber R$ 1 milhão em dividendos, resultantes da venda de três jogadores do time mineiro comprado por Ronaldo Fenômeno, segundo informou o Valor Investe. A procura pelos tokens do Cruzeiro subiu 116%, na comparação com 30 dias anteriores ao anúncio da compra do clube, em 18 de dezembro do ano passado, de acordo com a BitPreço. 

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