O presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais para enaltecer a recente ação do Banco Central na renovação de meios de transferências com sistema PIX.
“Mais agilidade, menos custos ao cidadão”, disse o presidente no Twitter na última segunda feira.
Bolsonaro ainda descreveu o objetivo e a utilidade do novo produto do BC:
“Pagamentos e transferências instantâneas serão realidade no Brasil. O Banco Central lançou o sistema de pagamentos PIX, que, a partir de novembro, vai permitir o envio e o recebimento de quantias de forma rápida, inclusive em smartphones”.
O presidente foi categórico, seguindo à risca o que foi informado pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
No entanto, o presidente não citou o bitcoin, como fez Campos Neto, mesmo porque é um assunto que provavelmente passa longe da agenda presidencial.
No lançamento na semana passada, o presidente do BC afirmou que o PIX seria uma resposta ao Bitcoin.
“Este é um dos projetos mais importantes que temos neste ano. O mundo demanda um instrumento de pagamento que seja barato, rápido, transparente e seguro. Se pensarmos em termos de bitcoin e criptomoedas, elas nascem destas necessidades, destas características. E o PIX é a nossa resposta a estes sistema”, disse.
PIX do Banco Central
A entrada em operação do PIX para a população está programada para 16 de novembro.
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Entre as funcionalidades disponíveis já para o lançamento estão a realização de pagamentos por meio de leitura de QR Code e o pagamento de taxas à união — neste último caso, viabilizada por meio de uma parceria com o Tesouro Nacional.
O tempo estimado para cada operação é de apenas 10 segundos. O Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução da instituição, João Manoel Pinho de Mello, no entanto, estima que a maioria delas deve ocorrer em um tempo ainda menor, de 2 segundos.
Adeus à TED e ao DOC
O PIX promete promover uma revolução no sistema financeiro brasileiro atual.
Para garantir uma padronização e a adoção imediatas do PIX, o Banco Central determinou participação obrigatória no sistema de todas as instituições financeiras com mais de 500 mil contas ativas.
Esse recorte engloba tanto as grandes instituições bancárias brasileiras como os principais bancos digitais —Nubank, Inter, Original, entre outros.
Com os pagamentos instantâneos, duas das mais famosas operações bancárias, o TED e o DOC, ficarão cada vez mais obsoletas e cairão em desuso.
Mas isso não significa um fim imediato, mas elas serão substituídas gradativamente pelo novo serviço.
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