Na quarta-feira (26), o Flamengo deu um importante passo para chegar à final da Copa do Brasil, vencendo fora de casa o Grêmio por 2 a 0. Já nesta quinta (27), fora de campo, o clube também mostrou que anda com a mesma intensidade para desbravar o mercado de criptomoedas.
O Flamengo possui atualmente três contratos de licenciamento de marca com o objetivo de disponibilizar produtos no mercado criptoativos, em especial de fan tokens e de NFTs.
As informações foram enviadas pelo Flamengo para a CPI das Pirâmides Financeiras e tornadas públicas nesta quinta-feira (27), após os deputados terem aprovado requerimentos para que diversos clubes de futebol prestem informações sobre quais são suas relações com o mercado cripto.
Outros clubes como Palmeiras, Santos e o próprio Grêmio também já enviaram informações para os deputados da CPI.
Veja abaixo cada um dos contratos do Flamengo no setor cripto:
Fan tokens
O primeiro contrato do Flamengo com mercado surgiu em setembro de 2021 e foi firmado com a Socios. O objetivo era a criação do fan token do time, que recebeu o nome de $MENGO.
Algumas ações já foram feitas para os donos dos tokens $MENGO. Em julho, quem tinha o ativo pôde participar do sorteio que formou uma equipe para jogar um amistoso no Estádio da Gávea contra a equipe vencedora do Campeonato Brasileiro em 1992.
Outra ação recorrente é o sorteio de ingressos para partidas do Flamengo, tendo ocorrido na final da Copa do Brasil do ano passado contra o Corinthians; em jogos do clube em novembro de 2022; e, também, em janeiro deste ano.
Curiosamente, a vitória contra o Grêmio fora de casa na semifinal da Copa do Brasil não fez bem ao token do Flamengo. O ativo apresenta uma desvalorização brutal nas últimas 24 horas: queda de 27%, segundo dados do Coingecko, sendo negociado a US$ 0,5 (R$ 2,36).
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Porém, no longo prazo, o $MENGO está no azul. O fan token valorizou 111% de um ano para cá. O preço mais alto atingido pelo ativo foi no dia 10 de novembro de 2021, quando era vendido a US$ 3,94 (R$ 18,61).
A capitalização de mercado do fan token é de US$ 2,3 milhões (R$ 10,8 milhões).
Cards virtuais
O segundo contrato foi com a empresa Futster Desenvolvimento de Jogo e foi firmado em julho de 2022. A companhia cria cards virtuais de cada atleta do time e esses itens são colecionáveis no formato NFTs.
Com os cards, os usuários podem criar times e disputar partidas contra outros jogadores. No vídeo que apresenta como o jogo funciona, a Futster usa jogadores do Flamengo. Veja abaixo:
Jogo no estilo Fantasy
O terceiro contrato de licenciamento foi firmado em outubro de 2022, com a empresa Sorare SAS. O objetivo é criar NFTs Colecionáveis com a marca e imagens de jogadores titulares do Flamengo que poderão ser utilizados em um jogo estilo Fantasy.
Os colecionáveis, poderão ser posteriormente trocados entre os usuários dos NFTs dentro da blockchain Ethereum.
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