Imagem da matéria: Ex-presidente de clube da Itália é preso por operar pirâmide cripto no Brasil
Paul Mario Baccaglini Frank foi preso na Itália no dia 16 de março (Foto: Reprodução)

Um suspeito de participação em uma pirâmide com criptomoedas que fez vítimas em Santa Catarina foi preso no sábado (16) pela polícia italiana. O homem é Paul Mario Baccaglini Frank, cidadão ítalo-brasileiro que já foi presidente do Palermo Football Club, time profissional de futebol que joga a segunda divisão do campeonato italiano, de acordo com o G1.

As autoridades do país europeu agiram após a Polícia Federal do Brasil indiciar o suspeito por integrar organização criminosa; fazer operar, sem a devida autorização, instituição financeira; apropriar-se de valores de que tem a posse ou desviá-los em proveito próprio ou alheio; estelionato e lavagem de dinheiro.

Publicidade

A operação da PF que resultou no indiciamento de Frank foi deflagrada em maio de 2022 e recebeu o nome Operação Quéfren. Ele é apontado como sócio-oculto da pirâmide, tendo supostamente atuado como operador, captador e destinatário final dos recursos financeiros captados por meio de uma pessoa jurídica entre 2018 e 2021, apropriando-se de valores aportados em montante superior a R$ 10 milhões.

Em 2022, foi expedido mandado de prisão pela 1ª Vara Criminal Federal em Itajaí e, em seguida, foi publicada Difusão Vermelha pela Interpol a pedido do Juízo. Depois de diversas diligências, o investigado foi localizado em Vailate, Itália.

Prejuízo de R$ 15 milhões

A pirâmide teria atuado principalmente na cidade de Balneário Camboriú e lesou ao todo 120 vítimas em um total de R$ 15 milhões.

Segundo investigação da PF, a grupo criminoso era formado por 20 pessoas e começou as atividades em 2019. Os suspeitos captavam recursos por meio de depósitos em dinheiro e em criptomoedas, prometendo rendimentos muito maiores do que os praticados no mercado financeiro.

Publicidade

O grupo parou de pagar em 2021 e alegou que o dinheiro dos clientes estava bloqueado em uma corretora de criptomoedas. Depois, chegou a dizer que o dinheiro tinha sido roubado por uma celebridade italiana.

Mas a PF passou a suspeitar que eram mentiras, com o objetivo de fazer com que evitassem cobrança dos clientes.

VOCÊ PODE GOSTAR
Heather Morgan e Ilya Lichtenstein são acusados do maior roubo da história de biotcoin com golpe na Bitfinex

Hacker da Bitfinex é condenado a 5 anos de prisão e Justiça dos EUA encerra o caso de roubo de US$ 10 bi

Espera-se que a sentença de Ilya Lichtenstein desencoraje crimes financeiros cibernéticos
Imagem da matéria: Paul Tudor Jones investe US$ 230 milhões em ETF de Bitcoin da BlackRock

Paul Tudor Jones investe US$ 230 milhões em ETF de Bitcoin da BlackRock

O gestor de fundos de hedge Paul Tudor Jones é um grande entusiasta do Bitcoin — e sua empresa comprou milhões de ações do ETF da BlackRock
Imagem da matéria: Trader transforma R$ 2 milhões em R$ 204 milhões com token que subiu 9.225%

Trader transforma R$ 2 milhões em R$ 204 milhões com token que subiu 9.225%

O investidor enviou milhões para a Binance, realizando os lucros obtidos com o ativo
Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin sobe 4,4% e atinge novo recorde de US$ 97,8 mil

Manhã Cripto: Bitcoin sobe 4,4% e atinge novo recorde de US$ 97,8 mil

Com a nova máxima histórica, a expectativa dos investidores de ver o Bitcoin alcançar US$ 100 mil está mais forte do que nunca