Imagem da matéria: Empresa americana compra mais US$ 500 milhões em Bitcoin
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A empresa americana MicroStrategy anunciou na manhã desta segunda-feira (21) que gastou US$ 489 milhões para adquirir mais 13.005 bitcoins. A compra foi realizada quando a criptomoeda estava a um preço médio de US$ 37.617 por unidade.

Com a nova aquisição, a empresa ultrapassa a marca de 100 mil bitcoins sob custódia, totalizando 105.085 BTC em caixa. A estimativa é que ativo foi adquirido por um preço médio de US$ 26 mil.

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A MicroStrategy é uma fabricante de softwares de análise e inteligência de negócios que ficou mais conhecida por seus investimentos massivos em bitcoin, defendidos por Michael Saylor, seu fundador e um dos maiores evangelistas da criptomoeda.

Para angariar os fundos necessários para a compra, a companhia realizou uma oferta de US$ 500 milhões em títulos de dívida para seus investidores, com vencimento em 2028. Esses títulos geram um rendimento anual de 6,1% e foram comprados por institucionais qualificados com base nas leis de valores mobiliários dos EUA.

A oferta vinha sendo planejada desde o início do mês e foi concluída na segunda-feira passada (14). Naquele momento, a MicroStrategy ainda tinha 92 mil BTC em caixa.

Com a compra de hoje, a fortuna em bitcoin da companhia ultrapassa US$ 3,3 bilhões, segundo a atual cotação da moeda no CoinMarketCap. A maior parte dessa quantia está sob custódia da MacroStrategy LLC, uma nova subsidiária da empresa.

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Bitcoin em queda

Desde que a compra foi realizada, no entanto, a queda do BTC se intensificou ainda mais e nesta segunda-feira (21), o seu preço se mantém em US$ 32.900, em queda de 3,5% nas últimas 24 horas. Segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB), a moeda é negociada nas corretoras brasileiras R$ 166 mil.

Um dos fatores que causa esse desempenho negativo da moeda é uma repressão ainda mais forte ao setor vindo do governo chinês. Na sexta-feira (18), mineradores da província de Sichuan foram obrigados a interromper suas atividades, causando uma queda no poder de mineração do bitcoin.

Nesta segunda foi a vez do Banco Central da China pedir que as instituições financeiras do país parem de oferecer uma ampla gama de serviços de criptomoeda, incluindo a abertura de contas, transações e liquidações.

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