Imagem da matéria: Dono da GAS Consultoria e mais 16 viram réus por crimes contra o sistema financeiro
Glaidson Acácio dos Santos, fundador da GAS Consultoria. (Foto: Reprodução/YouTube)

Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do Bitcoin”, dono da GAS Consultoria, agora é réu com mais 16 acusados de crimes contra o sistema financeiro nacional. A denúncia foi aceita pelo juiz Vitor Valpuesta da 3ª Vara Federal na segunda-feira (4), segundo informações do G1.

O grupo se torna réu cerca de duas semanas após indiciamento da Polícia Federal. Na ocasião, o órgão indiciou 22 pessoas, mas cinco suspeitos ficaram de fora da lista de Valpuesta, que determinou a entrega de passaportes dos indiciados, proibindo-os de deixar o Brasil.

Publicidade

Enquanto isso, o “Faraó” está preso desde o dia 25 de agosto, após a realização da Operação Kryptos pela Polícia Federal. Ele e sua esposa, a venezuelana Mirelis Yoseline Zerpa, que é considerada foragida pela Justiça, teriam administrado de forma fraudulenta a GAS Consultoria.

Conforme descreveu o G1, trechos da denúncia acusam o casal de terem “promovido, constituído, financiado e integrado organização criminosa preordenada à prática de crimes contra o sistema financeiro, contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro”.

Além disso, pesa sobre eles a captação irregular de recursos de pessoas para fins de investimentos em valores mobiliários. “O Ministério Público Federal crê que, entre os clientes, há traficantes e milicianos”, ressalta a reportagem.

Glaidson e esposa viram réus

Com informações do G1, os denunciados e suas atuais condições são:

Glaidson Acácio dos Santos (preso)

Mirelis Yoseline Diaz Serpa (foragida)

Felipe José Silva Novais (foragido)

Kamila Martins Novais (foragida)

Tunay Pereira Lima (preso)

Márcia Pinto dos Anjos (presa)

Vicente Gadelha Rocha Neto (foragido)

Andrimar Morayma Rivero Vergel (responde em liberdade)

Diego Silva Vieira (responde em liberdade)

Mariana Barbosa Cordeiro (responde em liberdade)

Paulo Henrique de Lana (responde em liberdade)

Kelly Pereira Deo de Souza Lana (responde em liberdade)

João Marcus Pinheiro Dumas Viana (foragido)

Larissa Viana Ferreira Dumas (responde em liberdade)

Guilherme Silva de Almeida (responde em liberdade)

Alan Gomes Soares (responde em liberdade)

Michael de Souza Magno (foragido)

Das 22 pessoas indiciadas pela Polícia Federal, ficaram de fora da lista de réus: Arthur dos Santos Leite; Matheus Rodrigues Pereira Bezerra; Elvis Almeida de Oliveira; Victor Lemos de Almeida Teixeira; Eliane Medeiros de Lima. A lista completa da PF foi divulgada no último dia 27, também pelo G1.

Publicidade

GAS Consultoria não paga clientes

A GAS Consultoria parou de pagar seus clientes, alegando impossibilidade pelo fato de a Justiça ter ordenado o bloqueio de R$ 38 bilhões em ativos da empresa. No dia 15 de setembro, o Ministério Público Federal (MPF) anunciou que autorizou a venda de R$ 150 milhões em bitcoin apreendidos de Glaidson.

A Operação Kryptos foi deflagrada em decorrência de denúncias da CVM e Ministério Público. Em sua primeira batida, encontrou na casa de Glaidson várias malas de dinheiro, carros de luxo, joias e 591 bitcoins.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: 6 jogos cripto do Telegram para ganhar moedas após airdrop do Hamster Kombat

6 jogos cripto do Telegram para ganhar moedas após airdrop do Hamster Kombat

O token do Hamster Kombat chegou. Pronto para explorar jogos novos no Telegram que ainda não fizeram seus airdrops? Nós temos sugestões
James Howells é fotografado durante entrevista

Homem que jogou R$ 3 bilhões em Bitcoin no lixo processa prefeitura por danos 

O britânico James Howells está há mais de uma década tentando recuperar um disco rígido com BTC que foi parar em um aterro sanitário
Imagem da matéria: Trader transforma R$ 760 em R$ 2,4 milhões ao investir em nova memecoin do momento

Trader transforma R$ 760 em R$ 2,4 milhões ao investir em nova memecoin do momento

Um trader comprou 1 SOL em uma nova memecoin da Solana chamada Pochita. Um dia depois, essa quantia equivale a R$ 2,4 milhões — e ele ainda está segurando
perna com tornozeleira eletrônica

Acusado de golpe de US$ 150 milhões com criptomoedas desliga tornozeleira e foge

O homem que usou a empresa de fachada USI Tech para enganar investidores era supervisionado pelo programa de proteção pré-julgamento dos EUA