Imagem da matéria: Custo do PIX, que vai substituir TED e DOC, será de menos de um centavo por transação
Foto: Shutterstock

O custo de uma transação pelo PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, será de R$ 0,01 a cada 10 transações. O valor foi descrito em uma instrução normativa publicada no dia 3 de agosto, que descreve a tabela de serviços e valores do Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen).

Os valores mostram o preço do serviço financeiro para a plataforma de pagamentos do Bacen, que será embutido nos custos das empresas que usarem os serviços.

Publicidade

“Eles representam parte dos custos de qualquer provedor de pagamento instantâneo”, diz Edson Santos, advisor de empresas de pagamentos com mais de 20 anos de experiência no setor.

Fonte: Banco Central

Porém, este não é necessariamente o preço que chegará ao consumidor final, mas sim o custo que as empresas conectadas diretamente ao PIX, como os bancos, vão pagar ao Bacen.

Isso porque as empresas também têm custos de tecnologia envolvidos na operação, o que pode encarecer a tarifa final. Além disso, há também os participantes indiretos que usarão o sistema por meio de algum parceiro — o que gera mais uma camada de custos.

No total, 980 empresas já estão conectadas ao PIX — grandes bancos e as principais fintechs de crédito e de pagamentos a cooperativas de crédito e companhias varejistas. Somente 37 tiveram os pedidos negados.

Publicidade

No início do ano, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o sistema era uma resposta ao aumento da popularidade do bitcoin e outras criptomoedas.

“Este é um dos projetos mais importantes que temos neste ano. O mundo demanda um instrumento de pagamento que seja barato, rápido, transparente e seguro. Se pensarmos em termos de bitcoin e criptomoedas, elas nascem destas necessidades, destas características. E o PIX é a nossa resposta a este sistema”, disse Campos Neto na ocasião.

Fim do TED e DOC

Mesmo assim, a promessa é que os valores acabem ficando muito mais baixos. O sistema usado no momento — o TED e o DOC — são caros, variando entre R$ 8 a R$ 20 por transação. O Banco do Brasil, por exemplo, chega a cobrar R$ 21,95 dependendo da circunstância.

Além das duas operações clássicas, também deverão sangrar com a digitalização dos meios de pagamento: os cartões de plástico — para operações de crédito e de débito — e até mesmo o dinheiro físico.

VOCÊ PODE GOSTAR
Agentes da PF e Receita em ação durante a operação Niflheim

PF caça grupo criminoso que movimentou R$ 55 bilhões em criptomoedas para o exterior

Investigados por lavagem de dinheiro e evasão de divisas, líderes de três grupos atuavam a partir da cidade de Caxias do Sul (RS) e de Orlando (EUA)
Agente rodoviário olha máquinas de bitcoin mineração em pickup

Polícia apreende 18 máquinas de mineração de Bitcoin em operação na Paraíba

Agentes da PRF também apreenderam drogas e produtos sem nota fiscal; três foram detidos
Glaidson durante depoimento à CPI das Pirâmides

Justiça volta a ouvir testemunhas de acusação em julgamento do Faraó do Bitcoin

Preso em Cantaduvas (PR), Glaidson participou da audiência por videoconferência
Bárbara Espir posa para foto

Bitso nomeia nova country manager para operação no Brasil

Bárbara Espir terá como missão continuar a expansão da Bitso no país