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Criadores de empresa acusada de pirâmide têm gestora cadastrada na CVM

Solaris tem permissão para fazer gestão de carteiras e teve como primeiro nome MSK, sendo fundada pelos responsáveis da pirâmide

por Fernando Martines
04 abr, 2022 15:05
Imagem da matéria: Criadores de empresa acusada de pirâmide têm gestora cadastrada na CVM

Foto: Reprodução

Os fundadores da MSK Invest, Glaidson Rosa e Carlos Eduardo de Lucas, criaram em 2020 uma empresa para gerir carteiras de ações de investidores. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu o aval e a companhia, chamada Solaris Capital, agora está em fase pré-operacional.

A empresa dizia investir em criptomoedas, captava dinheiro prometendo retornos fixos por mês e ludibriava as pessoas a reinvestirem o dinheiro que achavam estar ganhando. Porém, parou de pagar todos em dezembro do ano passado.



Atualmente o cargo de Diretor está vago, conforme aponta o banco de dados da CVM. Inicialmente o posto foi ocupado pelo sócio Raphael Rodrigues Coelho, que seria o Diretor de Administração de Carteiras, mas deixou a empresa e foi para a Mirae.

Depois, em fevereiro deste ano, Johny Leite renunciou e deixou a companhia.

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Nascida como MSK

No formulário enviado para a CVM, os empresários dizem que a Solaris “busca oferecer uma gestão de investimentos baseada em evidências científicas, baixa complexidade e eficiência operacional, alcançando consistência e confiabilidade nas rentabilidades das carteiras a serem geridas”.

Glaidson Rosa, um dos criadores da pirâmide da MSK Invest (Foto: Reprodução/LinkedIn)

A Solaris foi habilitada em julho de 2020 para atuar como administrador de carteira de valores mobiliários, na categoria de gestora de recursos, nos termos da ICVM 558. A CVM confirmou para o Portal do Bitcoin que a empresa está em situação regular e disse que ainda não sabe informar o tamanho do fundo gerido, por ainda estar em fase pré-operacional.



A empresa afirma que atua com gestão de carteiras administradas para clientes com aportes mínimos de R$ 1 milhão.

Segundo eles próprios, a empreitada nasceu após terem feito a MSK Invest e terem enxergado uma oportunidade no mercado de valores mobiliários. O primeiro nome da empresa foi MSK Gestão de Recursos Ltda.

Carlos Eduardo de Lucas, um dos criadores da pirâmide da MSK Invest (Foto: Reprodução/LinkedIn)

A empresa começou com um capital social de R$ 500 mil, que depois subiu para R$ 1,4 milhão. Além de Glaidson Rosa Tade e Carflos Eduardo de Lucas, são sócios na Solaris: Raphael Rodrigues, Daniel Felipe Rodrigues Sabino e Upper Investimentos e Participações.

O site da empresa está fora do ar, mas seu perfil no LinkedIn continua online.

Perfil da Solaris no LinkedIn

Ironicamente, a Solaris diz que quer se colocar no mercado como um “customer experience champion, oferecendo uma experiência de altíssima qualidade aos seus investidores e cotistas por meio da transparência e a manutenção de um atendimento de excelência”.



A experiência com a MSK Invest não poderia ser mais diferente.

Caso MSK Invest

A Justiça de São Paulo determinou no dia 20 de dezembro o bloqueio de R$ 100 mil da empresa MSK Invest. A decisão foi do juiz Fábio Henrique Falcone Garcia, que apontou indício de má-fé e de tentativa de não cumprir com os contratos na postura da empresa.

A MSK havia afirmado que um dos motivos de parar de pagar os clientes é por conta da insegurança jurídica diante do avanço do Projeto de Lei 2303/15 na Câmara dos Deputados, que regulamenta o mercado de criptomoedas no Brasil.

“Impondo condições dissociadas da negociação para ressarcimento do valor investido, aliada à falsa justificativa fundada em projeto de lei ainda não aprovado, sugere engodo destinado a evitar cumprimento de obrigação e situação financeira complicada, a indicar risco de lesão grave à requerente”, disse o juiz.

O juiz Luiz Antonio Carrer foi outro que disse haver indícios de que a MSK Invest, empresa que dizia operar com criptomoedas, seja uma pirâmide financeira e de que um mesmo uso de CNPJs é na verdade a prática de um golpe financeiro.



O magistrado também acolheu liminar de uma cliente e determinou o bloqueio de dinheiro na conta da empresa.

“Existem indícios de fraude no contrato celebrado entre as partes, que indica caso de ‘pirâmide’, a justificar a urgência da medida, pois a ré anunciou que deixará de atuar, sem a perspectiva de devolução da grande quantia investida pelo autor”, afirmou o juiz.

Além disso, ele apontou que o mesmo CNPJ é utilizado pela MSK Invest e uma empresa chamada SOMPI Seguros, e que isso indica “golpe financeiro”.

No dia 22 de dezembro, o Procon de São Paulo disse que iria acionar a MSK Invest e seus sócios no campo criminal e administrativo. A informação foi divulgada pelo presidente do órgão, Fernando Capez.

“A empresa [MSK] enganou diversos investidores prometendo juros de 2% a 5% em aplicação no Bitcoin. E adivinhe? Não pagou ninguém”, disse o procurador em vídeo.

O acordo com o Procon

Um dos pontos do caso que chama atenção é o otimismo do procurador Fernando Capez, presidente do Procon de São Paulo.



O acordo entre Procon e MSK Invest prevê que o reembolso será feito em cinco parcelas com o primeiro pagamento em março. Se a empresa não cumprir, será aplicada uma multa de R$ 2 milhões.  

Em um vídeo publicado no Instagram, Capez diz: “O acordo é muito bom, foi assinado. Parabéns MSK e consideramos o problema equacionado”.

Calote no distrato

Em um primeiro momento a companhia insistiu fortemente que iria pagar a todos, mas antes deveria ser assinado um distrato no qual ficava acordado que pagaria em dez parcelas.

Depois o Procon de São Paulo entrou no caso e a MSK assumiu o compromisso de pagar em cinco parcelas, com a primeira a ser quitada em março. 

Mas para aqueles que assinaram o distrato ficou claro que não será fácil. A empresa disse que pagaria a primeira parcela até dia 30 de janeiro. O Portal do Bitcoin conversou com um advogado que atende seis pessoas que assinaram o distrato e acompanha o caso de mais cem pessoas: nenhuma recebeu.

A empresa admite que não cumpriu com o prometido. Em um comunicado, diz que “alguns distratos serão honrados fora do prazo acordado”.

Por fim, Glaidson Rosa, um dos sócios da empresa, disse para a TV Record que não irá honrar com os compromissos assumidos em um acordo celebrado com Procon.



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