A criptomoeda Celestia (TIA), token nativo da blockchain de mesmo nome, atingiu nesta segunda-feira (15) uma nova máxima histórica de US$ 20,60, às 7h35 da manhã (horário de Brasília). Desde então, a criptomoeda recuou para US$ 18,61 no momento da redação deste texto, conforme dados do CoinMarketCap.
Ao ultrapassar a marca de US$ 20, a Celestia registrou uma valorização dez vezes superior ao seu preço inicial quando foi lançada no mercado por meio de um airdrop. A criptomoeda começou a circular no dia 31 de outubro do ano passado, sendo vendida naquele momento a US$ 2,03.
Um dos fatores para a forte valorização do token parece ser a sua política de staking agressiva: a rentabilidade é de 15% a 17% anuais para quem faz o uso do sistema de empréstimo e juros em plataformas nativas da blockchain.
Além disso, expectativas de futuros airdrops para os participantes de projetos baseados na Celestia faz com que as atenções dos investidores se voltem para a blockchain.
Conforme aponta o jornalista especializado no mercado cripto, Colin Wu, citando o portal CoinAnk, a blockchain da Celestia bateu recorde também no quesito “Contract Open Interest”: US$ 214 milhões, com a Binance respondendo por US$ 85 milhões desse volume.
“Contract Open Interest” é o valor total de contratos em aberto no mercado de derivativos, como futuros e opções, que ainda não foram liquidados. No contexto das criptomoedas, representa o número total de contratos que estão abertos e que ainda não foram fechados ou cumpridos.
According to CoinAnk data, the modular blockchain Celestia TIA broke through $20, setting a new all-time high and has risen more than 10x since the airdrop. At the same time, the TIA contract holdings on the entire network reached US$214 million, setting a record high, of which…
— Wu Blockchain (@WuBlockchain) January 15, 2024
O que é a blockchain Celestia?
A ideia principal da Celestia é ser uma rede modular na qual os usuários possam criar suas próprias blockchains.
“Celestia é um blockchain minimalista que apenas ordena e publica transações, mas não as executa. Ao dissociar as camadas de consenso e de execução de aplicativos, a Celestia modulariza a pilha de tecnologia blockchain e abre novas possibilidades para criadores de aplicativos descentralizados”, afirma o projeto em seu site oficial.
A ideia da Celestia, portanto, é possibilitar uma arquitetura modular para blockchain, na qual os desenvolvedores possam definir facilmente seus próprios ambientes de execução virtual; semelhante a máquinas virtuais, como a Ethereum Virtual Machine (MEV).
“Cada aplicativo obtém seu próprio espaço de execução soberano, ao mesmo tempo que herda a segurança do consenso da Celestia”, garante o projeto.
Após o lançamento no dia 31 de outubro, o token nativo TIA ficou disponível para negociação em exchanges como Mercado Bitcoin, Binance, ByBit e KuCoin.
A Celestia Labs, a empresa por trás do projeto, levantou US$ 55 milhões em uma combinação de rodadas de investimento Séries A e B. O capital de risco foi colocado pela Bain Capital Crypto e pela Polychain Capital.
Desde o lançamento, ficou estabelecido que TIA terá um teto de 1 bilhão de tokens emitidos. O plano era que 60 milhões de unidades (6% do total) fissem enviadas para usuários do Cosmos Hub e da Osmosis, redes de segunda camada do Ethereum, e também para programadores do mundo cripto.
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