Imagem da matéria: Cardano (ADA) e Avalanche (AVAX) disparam 35% e 63% na semana; entenda as altas
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Enquanto muito se tem falado sobre o rali do Bitcoin (BTC), que foi capaz de bater US$ 45 mil na semana passada, algumas altcoins têm chamado atenção por altas de preços expressivas nos últimos dias.

Nesta segunda-feira (11), Cardano (ADA) e a Avalanche (AVAX) são destaques acumulando os maiores ganhos nos últimos sete dias, de 35% e 63%, respectivamente.

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A Cardano registrou seu melhor desempenho na última sexta-feira (8), em um momento em que o Bitcoin dava uma pausa em seu rali recente. Naquelas 24 horas, a ADA chegou a subir 25%, e atingiu US$ 0,57, seu maior preço desde agosto de 2022.

O que pode ajudar a entender essa alta é um movimento chamado de rotação de capital, quando investidores aproveitam a alta do preço de um ativo para realizar parte dos lucros e comprar outro que tenha características diferentes para tentar ganhar ainda mais.

Essas rotações de capital são comuns no mercado de criptomoedas após grandes subidas do Bitcoin, seguidas por uma recuperação em ativos com maior valor de mercado. Memecoins ou microcaps geralmente não entram nessa lista de escolha dos investidores, que procuram tokens que ainda possuam possivelmente margem de ganhos.

Nesta segunda, ADA opera com uma queda de cerca de 7%, em um dia de realização de lucros generalizada. Mesmo assim, no acumulado de sete dias, a Cardano já subiu 35%, com os ganhos do ano atingindo 122%.

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Avalanche triplica de preço

Outro ativo que está chamando atenção – em um movimento que já dura mais tempo – é a Avalanche, que nesta segunda avança 8%, estendendo seus ganhos de uma semana para mais de 63%. No ano, o token AVAX registra uma valorização de 225%.

Apesar de também entrar na onda de rotação de capital, a Avalanche já tem sido destaque de alta há algum tempo. Cotada atualmente a US$ 35,79, a criptomoeda valia US$ 14,51 um mês atrás — uma valorização de 146%, portanto. Em outubro ela chegou a operar abaixo dos US$ 10, ou seja, já mais que triplicou de preço em cerca de dois meses.

Essa arrancada fez o token romper diversas resistências na análise técnica e levantar questionamentos sobre até onde pode ir a alta. Lembrando que o AVAX está 75% abaixo de sua máxima histórica de US$ 146,22, atingida em novembro de 2021.

Enquanto isso, o Índice de Força Relativa (IFR) – índice que avalia o momentum de um ativo – da Avalanche aponta para uma leitura acima de 50, que significa que o token está sobrecomprado, ou seja, está caro. Apesar disso, ainda não há sinais de uma reversão do movimento de alta.

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O que explica a alta da Avalanche?

Do lado dos fundamentos, especialistas destacam que uma série de parcerias com grandes instituições e um crescimento dos setores de GameFi e NFTs impulsionaram o AVAX. Um dos principais fatores para isso é a tokenização dos chamados Ativos do Mundo Real (RWA, na sigla em inglês), na qual a Avalanche pretende ser a principal rede.

Entre outubro e novembro, a Avalanche anunciou parcerias com grandes instituições como JPMorgan e Citi, com ambos mostrando interesse em usar a tokenização de RWA com tecnologia da empresa.

Tokenização de RWA tem sido um grande destaque no mercado cripto recentemente já que ela busca incluir ativos reais, como ouro, commodities, títulos do Tesouro e até imóveis, dentro de uma blockchain, facilitando e dando mais segurança para a negociação e armazenamento dos dados.

No início do ano a empresa privada de gestão de fortunas Bernstein estimou que cerca de 2% da oferta monetária global, ou cerca de US$ 3 bilhões, poderia ser tokenizada nos próximos cinco anos.

E com o tema em crescimento e grandes bancos e empresas já demonstrando interesse de participar do mercado, a Avalanche tem se empenhado para liderar essa corrida. Em julho, a Fundação Avalanche anunciou o lançamento do Avalanche Vista, uma iniciativa de US$ 50 milhões para investir na tokenização de RWA.

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