Imagem da matéria: Caçada aos mineradores de bitcoin continua no Irã e governo confisca 45 mil máquinas
Exemplo de fazenda de mineração de Bitcoin. Imagem: Reprodução

A caçada aos mineradores de bitcoin continua no Irã com apreensão de mineradoras que supostamente trabalhavam com eletricidade subsidiada pelo governo e sem registro. De acordo com o Tasnim News no domingo (17), a polícia iraniana confiscou cerca de 45.000 máquinas ASICs.

Segundo a reportagem, Mohammad Hassan Motavalizadeh, diretor da agência estatal de energia Tavanir, afirmou que as máquinas apreendidas teriam consumido cerca de 95 megawatts por hora (MW/h) de eletricidade.

Publicidade

Para se ter uma ideia do consumo, Motavalizadeh disse que a agência conseguiu economizar 45 MWh de eletricidade com uma modificação no sistema público de iluminação da capital Teerã e em outras cidades. Segundo ele, o que foi economizado pode atender a uma cidade com mais de meio milhão de habitantes.

Vale lembrar que em julho do ano passado, o vice-presidente Irã, Eshaq Jahangiri, decretou que as empresas de mineração de criptomoedas devem se registrar junto ao Ministério da Indústria, Minas e Comércio do governo do iraniano. Quem não atendesse ao pedido, poderia ter que entregar equipamentos de mineração às autoridades.

Apagão no Irã

Na semana passada, a Tavanir fechou uma fazenda de mineração controlada por chineses e iranianos. O governo do Irã acredita que o país tem sofrido apagões de energia por causa da mineração de bitcoin e altcoins.

Àquela altura, cerca de 6.000 máquinas de mineração já haviam sido confiscadas no país, conforme noticiou o Bloomberg.

The Washington Post também comentou o assunto e disse que o problema é antigo e que os mineradores não têm nada a ver com os apagões, conforme comentários da pesquisadora Ziya Sadr. Segundo ela, trata-se de má gestão e falta de atualização na rede rede elétrica do país.

Publicidade

Mineração de bitcoin no Irã

Por conta da eletricidade barata e subsidiada pelo governo do Irã, o país tem atraído os mineradores de bitcoin e outras criptomoedas. O mesmo acontece nos países nórdicos, cuja região formada por Noruega, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Islândia, se tornou um lugar lucrativo para mineração de bitcoin graças à queda no preço da eletricidade que pode chegar próximo a zero. 

Outro ponto a considerar é a migração para o setor de empresários e investidores por causa das sanções impostas pelos Estados Unidos ao Irã, que ficou isolado das instituições financeiras globais tradicionais.

Por causa disso, do fortalecimento do setor, o governo iraniano tenta controlar empresários. Em 2019, por exemplo, o Irã obrigou os fazendeiros a solicitar uma licença para operar ou importar computadores e equipamentos.

O governo também aprovou uma lei que limitou o uso de criptomoedas para financiar importações e exportações apenas do Banco Central do país.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: 2 métricas apontam que Bitcoin deve atingir novo recorde ainda neste ciclo

2 métricas apontam que Bitcoin deve atingir novo recorde ainda neste ciclo

Posse de Bitcoin pelos detentores de curto prazo e a média móvel do preço de 200 semanas mostram que ativo pode buscar novas máximas
Imagem da matéria: TON agora tem um fundo de US$ 100 milhões para impulsionar projetos criados na rede

TON agora tem um fundo de US$ 100 milhões para impulsionar projetos criados na rede

Alocações serão destinadas a três pilares: infraestrutura financeira descentralizada, pagamentos internacionais e segurança na TON
moeda de bitcoin desfocada

“Para que serve o Bitcoin?”: a resposta que o mercado já deu | Opinião

Fabricio Tota traz uma análise com fatos, dados e reflexões essenciais para o debate sobre a utilidade do Bitcoin
Imagem da matéria: Coinbase e Aston Martin fecham acordo de patrocínio na F1 pago em stablecoin USDC

Coinbase e Aston Martin fecham acordo de patrocínio na F1 pago em stablecoin USDC

A equipe de Fórmula 1 da Aston Martin exibirá a marca da Coinbase nesta temporada, com o acordo sendo pago exclusivamente em USDC