Bitcoin rompe R$ 200 mil com alta de 100% em três semanas

Bitcoin segue forte rali de alta e acumula ganhos de 30% apenas em 2021
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Foto: Shutterstock

O bitcoin superou a marca de R$ 200 mil pela primeira vez na história às 21h50 desta quarta-feira (06) em forte movimento de alta que já dura alguns meses. Em dólar, a criptomoeda também bate recordes e supera os US$ 37 mil.

Após romper os R$ 100 mil pela primeira vez, em 20 de novembro, o BTC ficou sendo negociado na região dos R$ 80 mil a R$ 100 mil por quase um mês inteiro. No dia 17 de dezembro, o preço voltou a subir, dando continuidade a um movimento que dura até hoje, alcançando nova máxima histórica.

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Apenas em 2021, o bitcoin acumula ganhos de 30% depois de abrir o ano cotado a R$ 153 mil de acordo com dados do Índice de preço do Bitcoin (IPB).

O que explica a forte valorização do bitcoin

2020 foi um ano movido pelo capital institucional entrando no mercado de bitcoin. O bonde foi puxado pela MicroStrategy, empresa de bussiness inteligence listada na bolsa de valores americana. Em setembro, o CEO da empresa, Michael Saylor, anunciou a compra de US$ 425 milhões em BTC. Nos meses seguintes, ele seguiu comprando e já acumula mais de US$ 1,1 bilhão (que atualmente viraram US$ 1,8 bi).

A seguradora americana MassMutual foi outra que investiu US$ 100 milhões em bitcoin. O CEO do Twitter também comprou US$ 50 milhões em bitcoin através da Square, empresa de pagamentos na qual é cofundador.

Essa tendência está sendo seguida por diversos grandes players do mercado tradicional, que estão vendo o bitcoin como uma reserva de valor e hedge contra o dinheiro fiduciário.

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A entrada dos investidores institucionais é sem dúvida o principal motivo para a disparada do bitcoin. No bull run anterior, em 2017, a valorização da criptomoeda foi sustentada pelo varejo, sobretudo por pequenos investidores da Ásia.

Além disso, a Tether também superou a marca de US$ 20 bilhões em valor de mercado, o que é visto como uma métrica de novo dinheiro fiduciário entrando no mercado de criptomoedas.

Movimento agora é de popularização até mesmo de serviços — em novembro a gigante PayPal passou a permitir que seus clientes negociassem bitcoin.