O Bitcoin (BTC) engatou uma forte alta nos últimos dias, impulsionado principalmente pela eleição de Donald Trump para presidente dos Estados Unidos. Após a criptomoeda atingir US$ 89 mil na manhã desta terça-feira (12), investidores questionam até onde esse rali pode chegar, com alguns apostando que o tão esperado patamar de US$ 100 mil poderá ser alcançado ainda nesta semana.
Durante uma live no canal do YouTube do MB (Mercado Bitcoin), Fausto Botelho, analista técnico com mais de 40 anos de mercado, avaliou o atual momento do Bitcoin e apontou que, em um cenário de continuidade do movimento de alta, seu preço deve chegar a US$ 100 mil no dia 16 de novembro, próximo sábado.
Sua análise foi baseada olhando os ralis passados do BTC, em especial o de dezembro de 2020, quando a criptomoeda rompeu uma máxima histórica na época de US$ 20 mil.
Botelho, no entanto, reforça que não há como cravar esse movimento. “Não estamos aqui para fazer futurologia. Mas estamos trazendo algo razoável que é o fato de que o mercado fez isso a última vez que ele rompeu topo”, afirmou o analista.
Ele também destaca o momento atual em comparação com dezembro de 2020, lembrando que Trump se posicionou como pró-cripto e prometeu transformar os EUA em uma das maiores potências desse mercado. “Da última vez que o Bitcoin rompeu seu topo histórico, não havia um presidente que apoiasse cripto. O cenário era muito menos favorável”, ressaltou.
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Atualmente, o Bitcoin está cotado em torno de US$ 86 mil, ou seja, para alcançar o nível de US$ 100 mil, ainda precisa subir cerca de 15%. Por outro lado, olhando para trás, apenas uma semana após a eleição de Trump, a criptomoeda já acumula uma valorização superior a 25%.
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Botelho foi mais longe em sua análise e apontou que, mantendo o otimismo, é possível vermos o Bitcoin chegando a US$ 160 mil até 2 de dezembro deste ano, ou seja, menos de um mês.
Como se posicionar
Para os traders, o analista avalia a melhor forma de se posicionar para evitar receber um stop — ou seja, uma venda automática dos ativos — e assim não perder a chance de aproveitar uma possível alta prolongada.
Essa preocupação surge porque o Bitcoin é um ativo altamente volátil e pode enfrentar correções fortes, mesmo que breves. Caso o investidor de futuros não esteja adequadamente preparado, suas criptos podem ser vendidas automaticamente, fazendo-o perder um possível novo rali rumo a máximas ainda maiores.
Segundo Botelho, considerando o nível de volatilidade atual do BTC, uma boa estratégia — que ele próprio está aplicando para sua carteira — é posicionar um stop cerca de 10% abaixo do nível atual. Ou seja, o Bitcoin pode cair até 10% e o trader continuará com suas posições, buscando os mais de US$ 100 mil projetados.
Confira a análise na íntegra:
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