Imagem da matéria: Bitcoin chega a ficar abaixo de US$ 41 mil em um péssimo início de 2022
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Existe mais incerteza no mercado de criptomoedas conforme o bitcoin (BTC) despencou para uma baixa intradiária de US$ 40.685 na manhã desta sexta-feira (7), segundo o site CoinGecko, um nível registrado em setembro de 2021.

A maior criptomoeda do mundo se recuperou acima dos US$ 42 mil, registrando uma queda de 1% nas últimas 24 horas.

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Ether (ETH), a segunda maior criptomoeda do mercado, seguiu o passo do bitcoin e despencou para uma baixa diária de US$ 3.130 antes de se recuperar para US$ 3,2 mil, sofrendo uma queda de 2,4% nas últimas 24 horas.

O índice de “Medo e Ganância”, ferramenta criada para medir o sentimento de mercado para o bitcoin e outras grandes criptomoedas, também indicou que o mercado estava sentindo um “medo extremo”, com uma classificação de 15 nessa quinta-feira (6) – a mais baixa desde julho de 2021.

Apesar de o valor ter chegado a 18 nesta sexta-feira, o medo de os preços caírem ainda mais persiste e a hashtag #BitcoinCrash (ou “Queda do Bitcoin”) virou um dos assuntos mais comentados no Twitter.

Caso o bitcoin caia abaixo dos US$ 41 mil, as coisas “podem ficar feitas, em que o nível de US$ 30 mil pode ser um possível destino”, disse Antoni Trenchev, cofundador da empresa de empréstimos em cripto Nexo, à Bloomberg.

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Trenchev também relembrou o período de consolidação do bitcoin na faixa de preço entre US$ 30 mil e US$ 40 mil entre maio e julho de 2021, acrescentando que “uma repetição da história não pode ser desconsiderada, pois o estreitamento do Fed continua sendo a narrativa mais popular”.

O que está por trás da queda do bitcoin?

O mercado cripto está em queda livre desde o início desta semana, minutos após a divulgação de um debate do Federal Reserve Bank dos EUA, revelando que, em breve, o banco central poderá aumentar a taxa de juros, possivelmente em março.

Se o plano for adiante, isso significa que o Fed irá gradualmente reduzir seu balanço patrimonial de US$ 8,8 trilhões ao parar de imprimir dinheiro, colocando em teste o atrativo do bitcoin como uma proteção contra o colapso da fiduciária.

Contínuos protestos contra o governo do Cazaquistão, o segundo maior núcleo de mineração de bitcoin do mundo, não podem ser desconsiderados. O Cazaquistão mergulhou em caos esta semana após o governo desligar serviços de internet pelo país para conter a instabilidade.

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Como consequência, quase 16% dos mineradores mundiais de bitcoin estavam desligados e a taxa de hashes da rede caiu para 170 exahashes por segundo (ou EH/s) após ter atingido uma alta de 203,5 EH/s no último domingo (2).

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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