moeda de bitcoin em desenho de foguete decolando
Shutterstock

O Bitcoin pode estar atolado no marasmo depois de ter estabelecido sua máxima histórica de US$ 73 mil em março deste ano, mas isso não significa que o preço não possa dobrar até o final de 2025 — ou até antes.

Essa é a opinião dos analistas da empresa de investimentos AllianceBernstein, que disseram em um relatório na segunda-feira (6) que “se sentem ainda melhores” em relação à previsão de preço de US$ 150 mil para a maior criptomoeda do mercado.

Publicidade

Os analistas de uma das principais empresas financeiras do mundo estabeleceram a marca de otimismo no ano passado. Apesar das condições atuais do mercado, eles veem uma longa corrida de alta à frente.

“Acreditamos que estamos apenas no primeiro quarto deste ciclo, e o mercado tem mais 15 a 18 meses antes de considerarmos que ele está no topo”, escreveram os analistas Gautam Chhugani e Mahika Sapra. 

E eles não são os únicos especialistas dizendo que os US$ 150 mil estão próximos.

O banco multinacional britânico Standard Chartered afirmou no mês passado que os ETFs continuarão a ser populares e incluídos em fundos macro mais amplos, o que fará com que o preço da criptomoeda dispare para US$ 150 mil até o final deste ano. 

O impacto dos ETFs

Os analistas de ambas as empresas consideraram o lançamento em janeiro de ETFs de Bitcoin à vista nos EUA como um fator importante.

Publicidade

“Os emissores de ETFs continuam a fornecer feedback positivo de seus diálogos com gestores de ativos e, neste ciclo, vimos os melhores mecanismos de marketing institucional em ação (também conhecidos como BlackRock e Fidelity)”, escreveu a dupla da Bernstein.

Eles também argumentaram que a demanda pelos ETFs recém-aprovados continuará, aumentando ainda mais o preço do ativo digital. Os fundos registraram baixas e altas na semana passada.

Em janeiro, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) finalmente autorizou 11 ETFs de Bitcoin à vista, permitindo que fossem negociados em bolsas de valores. Os fundos atraíram uma enxurrada de capital para o mercado, pois os investidores comuns buscaram exposição à criptomoeda por meio de contas de corretagem oferecidas por empresas financeiras tradicionais como VanEck, BlackRock e Fidelity.

Impulsionado pela febre dos ETFs, o preço do Bitcoin atingiu um novo recorde histórico de US$ 73.747 há dois meses, mas desde então tem enfrentado dificuldades, caindo abaixo de US$ 57 mil na semana passada. O BTC está sendo negociado agora a pouco mais de US$ 63 mil, de acordo com o CoinGecko.

Publicidade

No fim de semana, no entanto, os fluxos de saída de ETFs reverteram o curso à medida que o dinheiro voltou a inundar os fundos. A recente trajetória ascendente “limpou o excesso de alavancagem dos contratos futuros nas exchanges cripto”, disseram os analistas da Bernstein, sugerindo que a partir de agora a tendência é de alta.

*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.

VOCÊ PODE GOSTAR
moeda de bitcoin em cima de tela com gráfico de preço

2 fatores que sugerem alta do Bitcoin no final do trimestre

Impulsionado por dados de inflação mais suaves nos EUA, o Bitcoin se recuperou nesta manhã para os US$ 84 mil — mas caiu em seguida
Imagem da matéria: BRL1 estreia no mercado e amplia liquidez para criptomoedas

BRL1 estreia no mercado e amplia liquidez para criptomoedas

Nova stablecoin pareada ao real chega ao mercado como a solução mais eficiente para transações entre plataformas cripto no Brasil
Imagem da matéria: Méliuz aloca 10% do caixa em Bitcoin, investindo R$ 23,6 milhões na criptomoeda

Méliuz aloca 10% do caixa em Bitcoin, investindo R$ 23,6 milhões na criptomoeda

Além da compra, Méliuz criou “comitê estratégico de Bitcoin”, que irá analisar a viabilidade de fazer maiores compras em breve
Imagem da matéria: Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

Ministério Público quer acesso a telefonemas de Milei em investigação sobre Libra

O procurador Eduardo Taiano está sendo auxiliado pelo Datip, órgão do MP argentino que atua em casos altamente complexos