Imagem da matéria: Binance traz ex-executivo do Goldman Sachs para comandar operação na América Latina
Min Lin, vice-presidente regional da Binance para América Latina (Foto: Reprodução)

A Binance anunciou nesta segunda-feira (3) que Min Lin será o novo vice-presidente regional para a América Latina da corretora de criptomoedas.

Em nota à imprensa, a exchange diz que o executivo vai liderar equipes em toda a região que inclui o Brasil, para aprimorar os produtos e serviços da Binance e otimizar a experiência do usuário.

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Lin trabalha na Binance desde 2021 como líder de Desenvolvimento de Negócios. Antes disso, foi diretor executivo na Divisão de Mercados Globais do Goldman Sachs em Hong Kong. 

A Binance afirma que o empresário tem familiaridade com a região, já que residiu na América Central por longo tempo.

“A América Latina é uma região de rápido crescimento e de grande importância para a Binance. As criptomoedas e a tecnologia que as sustenta, a blockchain, são democráticas, inclusivas e podem gerar inúmeros benefícios para pessoas que hoje não têm acesso ao sistema financeiro tradicional. Vemos uma grande oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de plataformas, produtos e serviços para diferentes setores, tanto no mundo físico quanto virtual, em toda a região”, comentou Lin.

Binance na CPI

Na última terça-feira (27), a CPI das Pirâmides Financeiras aprovou dezenas de requerimentos de convocação de pessoas para depor ao longo das próximas semanas de trabalho. Como já se esperava, todos os pedidos protocolados pelos deputados foram aprovados sem nenhuma ressalva. 

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Um dos mais notórios foi a convocação de Guilherme Haddad Nazar, sobrinho do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e diretor-geral da Binance no Brasil. Nazar foi convocado para depor na condição de testemunha. Ou seja, ao contrário de executivos de outras empresas, ele não tem a opção de recusar, pois não foi um mero convite dos parlamentares.

A convocação foi proposta pelo deputado Alfredo Gaspar (UNIÃO/AL),que na justificativa afirmou que a Binance precisa esclarecer sua relação com a empresa B Fintech, o fato de ter continuado a oferecer produtos de mercado derivativo para brasileiros após ter alegado para a CVM que haviam parado com a prática — caso exposto em reportagem do Portal do Bitcoin — e o fato de ter sido a plataforma usada pela pirâmide Braiscompany.

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