Imagem da matéria: Banco Central: “Estamos estudando a regulamentação para criptomoedas”
Foto: Shutterstock

O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, confirmou durante uma live na segunda-feira (20) que a instituição está estudando uma regulamentação de criptoativos.

Em resposta a Rodolfo Riechert, CEO do banco Plural, que perguntou se o BC estava estudando alguma regulamentação para os criptoativos ou se o tema já havia saído da moda, Mello disse:

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“A gente tá estudando sim. Inclusive, no âmbito do Gafi (Grupo da Ação Financeira Internacional) é uma necessidade para enquadramento internacional”.

A live, contudo, teve como foco o PIX, sistema de pagamentos do BC a ser lançado em novembro. O novo sistema já conta com quase mil empresas cadastradas. Mello então iterou o funcionamento da solução e confirmou seu regulamento para o fim deste mês ou início de agosto.

O tema ‘pagamento via Whatsapp’ também foi discutido entre os participantes da transmissão, que contou com o economista-chefe da Genial, José Márcio Camargo, e com a jornalista Denise Barbosa que intermediou o debate.

Banco Central x Whatsapp

Sobre o meio de pagamentos via Whatsapp, que foi bastante discutido no mês passado após intervenção do BC no projeto do Facebook, Mello disse que “o Banco Central não proibiu nada”, pois o Whatsapp não é regulado pela instituição.

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“O Banco Central pediu os instituidores de arranjo (de pagamentos) que entrassem com o pedido de autorização”.

Na ocasião, o BC emitiu uma nota na qual determinou que a Visa e a Mastercard suspendessem o início das atividades com o aplicativo do Facebook. Da mesma forma agiu o Cade com a Cielo.

A mudança foi vista por integrantes do mercado financeiro como uma manobra do BC para proteger o PIX. Outros entenderam a ação como uma certa preocupação das autoridades brasileiras com a segurança dos dados de pagamentos que circularam pelo popular app de mensagens.

“Nós vemos a chegada de novos atores como uma enorme oportunidade para aumentar a concorrência e prestar serviços convenientes aos usuários”, concluiu Mello.


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