Tela de celular mostra logotipo Drex- no fundo notas de cem reais
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O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (22) que a primeira fase do projeto piloto do Drex, o Real Digital, irá passar por uma nova rodada de testes e que projeto será adiado até pelo menos a metade de 2025. Inicialmente, a expectativa era de que o piloto se encerraria entre o final deste ano ou começo do ano que vem.

Fábio Araújo, coordenador do projeto no Banco Central, apresentou um cronograma durante uma live nesta quarta-feira (22) mostrando que novos participantes poderão entrar no piloto em 2024 e poderão entregar os trabalhos até o meio de 2025.

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Esta primeira etapa de testes do Drex, agora ampliada, é focada em soluções de privacidade. A entidade, no entanto, afirma que ainda não encontrou as ferramentas totalmente adequadas para cobrir todos os requisitos necessários.

“As soluções tecnológicas de privacidade testadas até o presente estagio do Piloto não apresentaram a maturidade necessária para que se possa garantir o atendimento de todos os requisitos jurídicos relacionados à preservação da privacidade dos cidadãos, apesar de terem evoluído ao longo do tempo”, afirma o Banco Central no comunicado.

Em abril, o coordenador do projeto no BC já havia dito publicamente que as soluções encontradas não eram perfeitas e precisavam ser amadurecidas. 

A nova fase de testes foi estabelecida por meio da Resolução BCB n° 382, publicada nesta quarta.

Veja abaixo o Fórum Drex, live na qual o BC detalhou os novos testes:

Privacidade em contratos inteligentes

Na segunda fase de testes, a infraestrutura criada para o Piloto com Tecnologia de Registro Distribuído (DLT) passará a testar a implementação de contratos inteligentes criados e geridos por terceiros participantes da plataforma. Os participantes poderão criar e gerenciar serviços próprios e novos modelos de negócios, não se limitando mais a serviços criados pelo BC.

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Nesta nova fase do Piloto Drex, será necessário avaliar diferentes casos de uso, sempre levando em conta os requerimentos de privacidade exigidos pela legislação em vigor. Serão incluídos no ambiente de testes ativos não regulados pelo BC. Para tanto, haverá necessidade de se assegurar a participação ativa de outros reguladores na plataforma Drex, em especial da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já acompanha a evolução da moeda digital do Brasil.

Nas próximas semanas, o BC abrirá prazo para que os atuais participantes do Piloto do Drex apresentem propostas de casos de uso. As iniciativas selecionadas passarão a ser testadas a partir de julho. 

Ao longo do terceiro trimestre de 2024, o BC receberá novas propostas de candidatura de entidades interessadas em participar do Piloto Drex. Os selecionados deverão testar a implementação de contratos inteligentes até o fim do primeiro semestre de 2025. 

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