Imagem da matéria: Criminosos podem ter enviado mais do que R$ 110 milhões para empresa de criptomoedas, diz delegado
Foto: Divulgação/Polícia Federal

O delegado da Polícia Federal Fabricio Gale concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (29) para falar sobre a operação contra o tráfico que gerou o bloqueio de R$ 20 bilhões de 36 pessoas físicas e jurídicas, sendo R$ 100 milhões de uma corretora de critpomoedas.

De acordo com Gale, o valor enviado pelos criminosos à exchange, cujo nome não foi revelado, pode ter sido maior do que o divulgado. Segundo ele, no entanto, só será possível descobrir o montante exato no decorrer da investigação.

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“Fizemos todo o trabalho baseado em relatório de inteligência fiscal do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), mas ainda não foram feitas quebras de sigilo bancário e fiscal e isso pode levar a valores muito maiores”, disse.

Corretora não é investigada

Na coletiva, o delegado deixou claro que, apesar de a Justiça ter bloqueado o dinheiro da exchange, a empresa de criptoativos não é alvo da investigação.

“A corretora de criptomoedas não é investigada na operação, ela apenas recebeu valores milionários através de movimentações atípicas identificadas no levantamento”.

Ainda de acordo como policial, criminosos têm adquirido criptomoedas para lavar dinheiro e tentar fugir do controle dos órgãos reguladores.

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Operação

Na manhã desta quinta-feira (29), a PF quebrou o sigilo bancário e fiscal de 36 pessoas jurídicas e físicas e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo e no município de Limeira, no interior do Estado..

De acordo com a PF, os suspeitos criaram diversas empresas de fachada, com nomes de laranjas, para lavar dinheiro do tráfico de drogas de São Paulo.

O dinheiro tinha como destino principal a compra de criptomoedas.

As contas dessas empresas também foram usadas por traficantes de drogas presos em outubro de 2018 em outra operação da PF, chamada de Planum.

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