Imagem da matéria: "Vou usar a segunda parcela do auxílio emergencial para comprar mais bitcoin"
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

O engenheiro civil Bruno Ramos, de 26 anos, morador no município de Minas Novas (MG), converteu toda a primeira parcela do seu auxílio emergencial em bitcoin. Segundo ele, o mesmo vai acontecer com as próximas parcelas de R$ 600.

“Converti imediatamente os valores para bitcoin e pretendo fazer o mesmo para as próximas parcelas”, disse Ramos ao Portal do Bitcoin.

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Ele enviou à reportagem um print com a transação da compra feita na corretora Mercado Bitcoin, mas pediu que a imagem não fosse divulgada.

O empresário recebeu o auxílio emergencial pela sua conta no Banco do Brasil na primeira leva do pagamento feito pelo governo, no dia 20 de abril. A cotação na época oscilava entre US$ 6.900 e US$ 7.200.

No Brasil, com o dólar em cerca de R$ 5,30 na ocasião, Ramos comprou a mercado no valor de aproximadamente R$ 37 mil.

Hoje, com o bitcoin cotado a R$ 50 mil, ele já obteve lucro.

Auxílio emergencial como MEI

O mineiro, que preencheu os requisitos para receber o auxílio na modalidade microempreendedor individual (MEI), disse que deixa em reais apenas o capital de giro que precisa para o dia a dia.

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“Na quarta (20/05) devo receber a segunda parcela. Vou converter novamente, independentemente do preço do bitcoin”, afirmou.

Ao ser questionado se ele não tinha medo do preço do bitcoin cair, Ramos respondeu:

“Tenho mais medo do real hiperinflacionar”.

Empresa fechada por pandemia

Conforme explicou, desde o início da pandemia ele mantém seu escritório fechado. “Fui um dos primeiros a fechar na cidade”, disse.

Ele, que presta serviços de engenharia e arquitetura, disse que a crise gerada pelo coronavírus prejudicou os negócios.

“Diminuiu minha renda, mas continuo trabalhando por mensagem”, revelou.

Sobre os bitcoin guardados, ele disse:

“Não pretendo vender, acredito que as pessoas devem começar a usar a moeda”.

Ramos afirmou conhecer as criptomoedas há alguns anos e que sua principal influência foi o YouTuber Daniel Fraga, um dos pioneiros a falar do tema no Brasil.

“Acredito que alguns vídeos explicando o que é uma moeda forte e porque o btc é uma moeda forte, do Alexandre Porto, me deram o empurrão final”.

Ele disse que algumas características do bitcoin, como portabilidade e divisibilidade o convenceram que ele é uma moeda muito mais forte que qualquer moeda estatal.

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“Seria como se eu tivesse visto que se trata da invenção da lâmpada sobre a vela. Com o tempo suficiente, as pessoas simplesmente vão migrar para uma tecnologia melhor naturalmente”.

Outro caso

O caso de Ramos não é tão incomum. No Maranhão, um estudante de São Luís também revelou como lucrou R$ 40 em cima dos R$ 600 recebidos do governo no início do mês.

Segundo Raimundo Nonato Rodrigues Filho, quando o dinheiro entrou na conta ele já tinha um destino planejado: comprar bitcoin.

“Minha intenção era me proteger da inflação”, disse Rodrigues.


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