Imagem da matéria: Stone, Banco Agibank e Efí entram em consórcio para piloto do Drex, o real digital
Novo logo do DREX (Foto: Banco Central)

  O consórcio proposto pela ABBC (Associação Brasileira de Bancos) para o piloto do Real Digitalque ganhou o nome de Drex na semana passada – recebeu a participação de mais três instituições: a Stone Instituição de Pagamento, o Banco Agibank e a Efí Instituição de Pagamento.

Todas foram aprovadas pelo Comitê Executivo Gestor do Banco Central para participar dos testes da versão tokenizada da moeda soberana brasileira.   

Publicidade

Com isso, já são 13 instituições confirmadas no Consórcio ABBC. O grupo, liderado pelo Banco Ribeirão Preto (BRP), já contava com a participação dos bancos ABC Brasil, BMG, BOCOM BBM, BBC, Banrisul, BS2, Pan, Conglomerado Original e PagBank. Além dessas instituições financeiras, o Consórcio conta com as empresas BBChain, Microsoft e BIP.  

Segundo a ABBC, a ampla abrangência do consórcio, com instituições de médio e pequeno portes de diversas naturezas jurídicas, permite testar a confidencialidade de uma grande variedade de ativos como tokenização, recebíveis, commodities agrícolas, gado, minérios, carros, pagamento off-line, fidelização, BNPL (Buy Now, Pay Later), nano e microcrédito. 

“O aumento da participação das nossas instituições associadas nos testes do Drex demonstra a importância do envolvimento em um projeto tão disruptivo, que deve trazer agilidade nos pagamentos, maior segurança para o sistema financeiro e maior liberdade ao consumidor”. afirma Sílvia Scorsato, presidente da ABBC.

 Testes com o Real Digital

Durante os testes gerais requisitados pelo Banco Central, a ABBC realizará transações do Real Digital/Drex entre contas de reserva bancária; transação do depósito tokenizado do Real Digital entre clientes simulados; compra e venda de Título Público Federal (TPF) na rede DLT do Real Digital; emissão e “queima” de Moeda Digital Tokenizada; e habilitação de transações na modalidade DvP.

Publicidade

Além desses testes, o Consórcio ABBC vai utilizar os recursos para a realização de transações relacionadas à utilização de soluções de Computação Confidencial e às formas de garantias, usando os TPFs.

Para soluções de Computação Confidencial, a estrutura disponibilizada pelo Consórcio ABBC avaliará a capacidade de garantir a privacidade das transações financeiras. Além disso, será analisada a proteção do compartilhamento dos dados em uso durante o piloto.

Em relação às formas de garantias utilizando os TPFs, o consórcio pretende simular a tokenização de um título de crédito de emissão privada com garantias em TPFs tokenizados. Essa simulação tem como propósito integrar com o Sistema de Liquidação e Custódia (Selic) e realizar a liquidação em CBDC e/ou Real Tokenizado. 

“Com a participação no piloto do Drex, a ABBC mais uma vez apoia a agenda de inovação do Banco Central”, enfatiza Euricion Murari, Diretor de Inovação e Serviços da ABBC.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

O que são redes de segunda camada, rollups e sidechains?

As redes de segunda camada utilizam uma variedade de tecnologias para lidar com os gargalos de escalabilidade das blockchains, como Ethereum; veja como elas funcionam
Imagem da matéria: Memecoins baseadas no Bitcoin disparam até 98% enquanto ativo flerta com US$ 100 mil

Memecoins baseadas no Bitcoin disparam até 98% enquanto ativo flerta com US$ 100 mil

Na última semana, o preço da DOG-GO-TO-THE-MOON (DOG) aumentou 98% após listagem na Kraken
Imagem da matéria: Deputado ignora Marco Legal das Criptomoedas e propõe nova lei para regular setor

Deputado ignora Marco Legal das Criptomoedas e propõe nova lei para regular setor

Texto cria definições legais para conceitos como contratos inteligentes, oferta inicial de moeda (ICO), NFT e token de ativos do mundo real
Imagem da matéria: Diretor da OKX critica ambiente regulatório no Brasil e executivos da Ripple, Revolut e Crypto.com discordam

Diretor da OKX critica ambiente regulatório no Brasil e executivos da Ripple, Revolut e Crypto.com discordam

“O Brasil continua com um gigante adormecido, principalmente em termos de regulação”, disse diretor da OKX