Foi uma semana tranquila para os mercados de criptomoedas — até sexta-feira.
O Bitcoin está de volta? Pelo menos por um tempo, parece que sim.
Na mesma época da semana passada, o Bitcoin estava sendo negociado por US$ 53.229. Neste sábado (14), está valendo mais de US$ 59,7 mil, flertando com a faixa de US$ 60 mil, segundo o CoinGecko. Isso representa uma alta de 9,6% em sete dias, atingindo um patamar que não era visto desde o mês passado.
A alta de preço ocorreu enquanto os traders ficaram mais confiantes de que o Federal Reserve cortaria as taxas de juros em 50 pontos-base, em vez de 25. Todos os olhos estão voltados para o banco central dos EUA na próxima semana, após dois anos de taxas de juros altíssimas — e inflação.
Agora, espera-se que o Fed, sob a presidência de Jerome Powell, corte as taxas na próxima reunião. A questão é de quanto será esse corte.
O entusiasta do Bitcoin Michael Saylor continua otimista, com certeza. O empresário de tecnologia disse em uma entrevista na segunda-feira que o maior ativo atingiria US$ 13 milhões por moeda em 21 anos.
Sua empresa, MicroStrategy, depois revelou que gastou mais US$ 1,1 bilhão na compra da “moeda laranja”.
A segunda maior criptomoeda, Ethereum (ETH), também se recuperou. Seu preço agora é de US$ 2.418 após um salto de 5,6% em sete dias. Recentemente, o Ethereum enfrentou dificuldades e atingiu seu nível mais baixo do ano, mas agora está subindo novamente.
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Houve mais drama para a Tether nesta semana, depois que o grupo de defesa do consumidor Consumers’ Research disse, em um relatório, que a empresa por trás da maior stablecoin, USDT, era um “desastre à espera de acontecer para os consumidores”.
Eles argumentaram que a falta de transparência sobre suas reservas em dólares era o problema.
O preço do XRP, o sétimo maior ativo digital, subiu após a notícia de que a Grayscale lançou um novo produto que dava aos investidores exposição ao ativo alinhado à Ripple. Agora está sendo negociado por US$ 0,58 após uma alta de 11% na semana.
E na sexta-feira, os advogados de Sam Bankman-Fried entraram com um pedido para anular as acusações de fraude contra o ex-chefe da FTX e criminoso condenado.
Eles argumentaram que o “golpista das criptos” — que está cumprindo uma sentença de 25 anos — “foi presumido culpado” desde o início e que a corretora falida sempre teve dinheiro para reembolsar os clientes.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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