Celular com logo da Receita Federal e Bitcoin e criptomoedas do lado
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O mês de maio de 2023 registrou um recorde no número de empresas que declararam criptomoedas para a Receita Federal. Naquele mês, 80.245 CNPJs únicos comunicaram o governo sobre suas operações com criptoativos, conforme dados abertos do último report da Receita Federal sobre o mercado brasileiro divulgados no domingo (9). 

A tendência de alta no número de pessoas jurídicas declarando criptomoedas à Receita Federal, como estabelece as regras da Instrução Normativa 1.888/2019, já havia sido percebida no ano passado e continua forte, com todos os meses desde janeiro deste ano registrando aumento no número de CNPJs.

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É uma tendência positiva, já que sinaliza que mais empresas estão se interessando pelo setor das criptomoedas no Brasil.

Apesar disso, dados gerais indicam queda nas movimentações de cripto no Brasil. Em maio, foram R$ 16,1 bilhões em criptomoedas declaradas para a Receita Federal, cerca de 26% menos que os R$ 21,8 bilhões declarados em abril. Maio, portanto, só não perde para fevereiro como o “pior” mês de operações com criptomoedas no Brasil. 

Essa queda de operações se reflete também no volume declarado nas maiores criptomoedas do setor. Pela primeira vez no ano, brasileiros declararam menos de R$ 1 bilhão em operações de Bitcoin. Foram R$ 957 milhões em BTC declarados em maio, uma quantidade que não era vista desde dezembro do ano passado.

Destaques do Report da Receita Federal:

  • Número de CNPJs únicos declarando criptomoedas atingiu novo recorde de 80.245 em maio;
  • Mulheres representam 17% do valor das operações declaradas em maio, um novo recorde;
  • Apesar disso, o número de declarações feitas por mulheres caiu para 12% em comparação com homens (87%);
  • Pela primeira vez no ano, brasileiros declararam menos de R$ 1 bilhão em operações com Bitcoin;
  • Declarações de Ethereum também estão em queda e foram de apenas R$ 188 milhões em maio de 2023;
  • Um número tão baixo de declarações de ETH não era visto desde outubro de 2020;
  • A stablecoin Tether (USDT), pareada ao dólar, continua sendo a criptomoeda mais declarada no Brasil;
  • Embora brasileiros tenham movimentado R$ 12,8 bilhões em USDT em maio, essa foi a menor declaração desde fevereiro deste ano;

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