Imagem da matéria: Quase mil empresas já estão testando o PIX, o novo sistema de pagamentos do Banco Central
Foto: Shutterstock

O Banco Central (BC) divulgou nesta quarta-feira (17) a relação atualizada de empresas que solicitaram adesão ao PIX, o novo sistema de pagamentos instantâneos. A ferramenta, que está sendo desenvolvida pela própria autoridade monetária nacional, promete revolucionar o mercado brasileiro a partir de 16 de novembro, quando entra em operação.

Ao todo, de acordo com o BC, 980 instituições financeiras e de pagamento estão participando da chamada etapa de homologação — que teve início em 1º de junho e vai até 16 de outubro. Entre elas estão grandes bancos, fintechs, corretoras de câmbio, cooperativas de crédito, entre outras modalidades.

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De acordo com comunicado do BC à imprensa, o resultado evidencia o grande interesse do mercado em oferecer o novo meio de pagamento.

Entre outras inovações, o PIX permitirá pagar e receber em questão de segundos, a qualquer hora e em todos os dias do ano, de forma segura e prática. Uma usabilidade que deve colocar em extinção ferramentas comuns no sistema bancário atual, como o TED e o DOC.

“As instituições cuja participação é obrigatória demonstraram muito comprometimento em todo o processo de construção do PIX, e aquelas que vieram facultativamente abraçaram o desafio de transformar a indústria de pagamentos”, destacou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução, João Manoel Pinho de Mello, no comunicado à imprensa do BC.

Adesão ao PIX

Vale lembrar que a adesão ao PIX era obrigatória a todas as instituições que tinham mais de 500 mil contas ativas. A determinação do BC se deu como forma de estabelecer o PIX como um padrão a ser seguido pelo mercado, além de assegurar sua rápida adoção pelos principais integrantes.

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As empresas que ainda não aderiram ao PIX poderão solicitar o ingresso a partir de 1º de dezembro. Uma parte expressiva do mercado, no entanto, se mobilizou para estar apto a oferecer o serviço já em seu lançamento.

A composição gerada tende a beneficiar as fintechs, que possuem formatos mais enxutos e adaptáveis a grandes mudanças tecnológicas. A chegada do PIX deve ainda facilitar o ingresso de novos atores no sistema financeiro, o que potencialmente deixa o ambiente mais propício a inovações.

Vale ressaltar que as empresas que solicitaram adesão ao PIX e não cumprirem com todas as etapas de homologação até outubro não contarão com o serviço a partir de seu lançamento, em novembro.

(Fonte: Banco Central)

Telefonia e big techs de olho

As instituições de pagamento não são as únicas a estarem de olho no PIX. A multinacional de telefonia e internet Claro está entre elas e, embora não revele o nome do parceiro, deve estar n o PIX de forma indireta.

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O interesse pode ser medido por uma declaração recente de Mauricio Santos, diretor de soluções e produtos financeiros da Claro. Durante live organizada no último dia 4 de junho pela empresa de tecnologia bancária Matera, “quem não oferecer o PIX no mercado pode ser considerado uma carta fora do baralho”.

“Quem não aderir ao PIX morreu no mercado. É questão de tempo que quem ficar de fora vai perder competitividade”, afirmou.

As big techs também estão de olho no potencial da nova forma de se realizar pagamentos. Na última segunda-feira (15) o Facebook anunciou o lançamento da função de envio e recebimento de pagamentos por meio do WhatsApp.

Para especialistas ouvidos pelo Portal do Bitcoin, a existência das duas aplicações em um futuro próximo no mercado brasileiro gera curiosidade sobre como vai se comportar a ferramenta recém-lançada pela big tech. Embora o Facebook tenha a seu favor o mais popular aplicativo de mensagens, o PIX chega com adesão inicial de boa parte das empresas do mercado financeiro nacional.

O PIX tem justamente como premissa fazer uma transação financeira se tornar tão simples quanto o envio de uma mensagem por WhatsApp.

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Próximos passos

A implantação do PIX faz parte dos planos do Banco Central para criar um ambiente mais aberto, competitivo e inovador no mercado brasileiro. Ou seja, quem melhor se adaptar a ele vai colher os melhores frutos.

A composição gerada tende a beneficiar as fintechs, que possuem formatos mais enxutos e adaptáveis a grandes mudanças tecnológicas. A chegada do PIX deve ainda facilitar o ingresso de novos atores no sistema financeiro.

Além do PIX, outros dois assuntos que estão mexendo com o mercado financeiro no país neste ano são o Open Banking e o Sandbox Regulatório, tanto junto ao BC quanto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).


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