Imagem da matéria: Polícia Civil prende casal de piramideiros que aplicou golpe de R$ 40 milhões no interior de SP
Tatiane Soares Ramos e Rafael Cunha Ramos que estavam foragidos desde julho (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiânia prendeu Tatiane Soares Ramos e Rafael Cunha Ramos que estavam foragidos desde julho. Eles são acusados de aplicar golpe de pirâmide financeira em Jacareí (SP). O casal pode ter causado um prejuízo de R$ 40 milhões, segundo as investigações.

De acordo com o G1, Tatiane e Rafael foram encontrados em um apartamento que fica no bairro Cândida de Morais. Segundo o GOI (Gerência de Operações e Inteligência) que realizou a operação, eles não reagiram às prisões.

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“Tínhamos indícios de que eles poderiam estar em Goiânia. E hoje fomos comunicados pelo GOI que foram cumpridos os mandados de prisão preventiva”, disse o delegado Pedro de Fátima Silva, do 1º Distrito Policial de Jacareí.

Segundo ele, antes de transferir o casal para São Paulo ainda serão cumpridos os procedimentos pela Polícia Civil de Goiás.

Conforme disse a corporação, não é possível revelar como o casal foi encontrado devido tratar-se de uma operação de inteligência, reportou o G1.

Trabalho da Polícia Civil

Tatiane, que já teve várias lojas de roupas na cidade de Jacareí, arrecadava dinheiro das pessoas com a promessa de altos rendimentos oriundos do setor têxtil.

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“Era um esquema de pirâmide que oferecia o retorno de juros altíssimos fora do que é ofertado no mercado”, disse o delegado, que acrescentou:

“A oferta de ganho chegava a 80% sobre o valor investido — isso em menos de um mês”.

Em um dos boletins de ocorrência onde foram registados os relatos de várias vítimas, consta que havia uma parceria entre elas e uma fábrica de roupas de São Paulo, intermediada pela suspeita.

Inclusive era ela quem firmava os contratos. No entanto, nenhuma das vítimas ouvidas pela Polícia Civil esteve na suposta fábrica.

As vítimas repassavam os valores para a empresária com a promessa de que iriam receber lucros entre 30% e 80% sobre o valor investido no ‘acordo comercial’.

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A maioria das pessoas investiu acima de R$ 1 mil e alguns, na ocasião dos boletins de ocorrência,  alegaram ter recebido apenas parte do valor.

Quando a suposta pirâmide começou a ruir, Tatiane disse aos investidores que ela tinha ‘quebrado’ e que estaria estudando uma forma de ressarci-los. Ela então desapareceu.

Após abertura do processo Nº 1005924-11.2019.8.26.0292, movido por um cliente que perdera R$ 140 mil, a Justiça decretou as prisões e acionou a Polícia Federal, o antigo COAF e Ministério Público

Pediu, também, quebra de sigilo bancário da dupla, bloqueio de bens, apuração em exchanges de criptomoedas e arresto de recebíveis em cartões de crédito.


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