Em 1° de julho de 1994, o Brasil adotava o Plano Real, um conjunto de reformas econômicas que tinha como objetivo combater a hiperinflação que assolava o país na época.
Antes do Plano Real, a economia brasileira era marcada pela inflação galopante e pela falta de confiança na moeda nacional. Com sua implementação, a economia foi estabilizada e a inflação controlada, trazendo um período de relativa estabilidade econômica para o país.
Entre as curiosidades do Plano Real, destacam-se o baixo preço do frango, que virou um dos símbolos do período, e o maior acesso dos brasileiros ao consumo de iogurte.
É válido também lembrar que na época, com apenas R$ 1, era possível comprar oito pães, tomar um café e ainda sobravam R$ 0,10 de troco.
Lançado pelo presidente Itamar Franco e seu ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, o Plano Real foi o 13º plano econômico executado desde 1979 e conseguiu trazer uma sensação de segurança econômica para o país.
No entanto, 29 anos após o seu nascimento, como está o real?
A verdade é que o poder de compra do real tem sido constantemente corroído pela inflação. O custo de vida tem aumentado, e o real perdeu grande parte de seu valor perante o dólar americano.
De fato, moedas fiduciárias em geral têm enfrentado desvalorização devido aos contínuos e agressivos aumentos na base monetária (sendo essa a maior causa da inflação).
Ao observar o real ao longo dos anos, fica evidente que a moeda nacional tem perdido força e poder de compra. Enquanto isso, o próprio dólar também não é mais considerado uma moeda tão forte quanto antes. Todo o sistema fiduciário está desmoronando, ano a ano.
Nesse cenário, surge a alternativa: o Bitcoin.
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O Bitcoin, conhecido por sua natureza descentralizada e escassa, tem se mostrado uma reserva de valor sólida em meio às instabilidades do sistema financeiro tradicional. Sua oferta limitada e proteção contra a inflação têm atraído a atenção de muitos investidores e entusiastas.
Ao longo dos anos, o preço do Bitcoin tem apresentado crescimento notável, e sua popularidade só tem aumentado. Encarado como uma forma de proteção contra a desvalorização das moedas fiduciárias, o Bitcoin tem se mostrado uma alternativa promissora em tempos de incerteza econômica.
E se você ainda duvida, a BlackRock e outros grandes nomes institucionais já conseguem ver parte do potencial do Bitcoin, que vai aos poucos sendo mostrado.
Portanto, diante das oscilações do real e da crescente busca por alternativas ao sistema financeiro tradicional, é importante que mais pessoas conheçam o Bitcoin e suas características como reserva de valor.
Isso possibilita uma conscientização sobre as vantagens de adotar uma moeda digital que não esteja sujeita aos riscos da desvalorização das moedas fiduciárias e das limitações do Plano Real.
O Plano Real pode ter representado uma conquista importante para o Brasil há quase três décadas, mas hoje, com a instabilidade do real, buscar alternativas como o Bitcoin pode ser a chave para proteger o patrimônio e enfrentar os desafios econômicos do futuro.
Afinal, é sempre bom estar preparado para as mudanças e desafios que a economia global pode apresentar.
Sobre o autor
Fabrício Santos é especialista em blockchain e criptomoedas da Criptomaníacos, contribuindo no setor de conteúdo e pesquisa na empresa desde 2019.
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