Imagem da matéria: Pix ou Drex? Vídeo do BC mostra quando usar cada um dos sistemas de pagamento; assista
Foto: Shutterstock

Entender o conceito do real digital, agora chamado oficialmente de Drex, ainda é um desafio para a maioria dos brasileiros. Por isso, o Banco Central do Brasil lançou um vídeo para explicar como será o uso do novo sistema de pagamentos, comparando com as operações que hoje já são feitas com o Pix.

O vídeo publicado nesta sexta-feira (1º) faz parte da série “BC te explica” e traz exemplos práticos de quando se usa o Drex e quando se usa o Pix no dia a dia, ignorando as questões técnicas por trás de cada um desses sistemas.

Publicidade

Embora ambos sejam sistemas de pagamento com real, as possibilidades de uso do Drex vão muito além do Pix.

“Toda vez que você for fazer um pagamento simples, você usa o Pix. Mas toda a vez que você precisar condicionar a operação, para por exemplo, garantir que o seu dinheiro só saia da conta quando você receber o produto ou serviço que você está contratando, aí se usa o Drex”, diz o apresentador Gustavo Igreja.

Drex ou Pix?

Um exemplo prático apresentado de uso do Pix é: sua filha faz um curso de inglês cuja conta precisa ser paga todo início do mês. Para fazer essa operação, basta fazer um Pix para a conta da escola.

Agora um exemplo para ilustrar o uso do Drex pode ser a compra de um carro usado. Embora uma pessoa possa fazer o pagamento por Pix, ela não tem hoje a garantia de que de fato receberá a transferência do veículo após o pagamento. Ao fazer a operação com o Drex, no entanto, é possível programar que o pagamento seja feito no exato momento que acontece a transferência do veículo.  

“Com o Drex, o dinheiro só sai da sua conta quando o DUT, a propriedade do veículo, passar para você. Só que a propriedade do veículo só vai passar para você quando o dinheiro sair da sua conta. O Drex garante que isso tudo ocorra simultaneamente e, se der problema em qualquer ponta da operação, o negócio não ocorre e ninguém perde nada”, diz o vídeo.

Publicidade

Leia também: DREX: BC mostra como os brasileiros vão usar o real digital no dia a dia

O Drex também poderá ser usado para simplificar operações de empréstimo. Por exemplo, uma pessoa poderá pegar um empréstimo no banco oferecendo como garantia parte das aplicações que possui no Tesouro Direto.

Ao invés de ter que sacar esse valor para dar como garantia, ele pode continuar com a aplicação ativa e rendendo juros, que só será resgatada pelo banco caso o pagamento do empréstimo não seja cumprido. 

O principal objetivo do Drex, portanto, será ajudar a realizar operações com múltiplas condicionantes, em que a pessoa oferece um pagamento ou garantia em troca de um serviço ou produto, com a segurança de que a operação seja confiável tanto para quem faz o pagamento, como para quem o recebe.

Talvez você queira ler
cédulas de 100 e 200 reais

Cresce número de brasileiros que sacam dinheiro em caixas eletrônicos

De acordo com o levantamento, 54% dos pesquisados disseram que o saque é uma das principais operações realizadas cotidianamente
Pedro do Flamengo vai para cima de Alisson do São Paulo em final da Copa do Brasil

Jogo do São Paulo contra Flamengo terá ingressos tokenizados; veja preços

O “Smart Ticket” começou a ser vendido na terça-feira (28) pelo app do clube paulista, e vale para o jogo de 6 de dezembro no Morumbi
Imagem da matéria: Polícia do Rio pede ajuda da população para encontrar líderes de pirâmide financeira cripto; veja fotos

Polícia do Rio pede ajuda da população para encontrar líderes de pirâmide financeira cripto; veja fotos

Anderson e Mabia de Almeida eram diretores da Trion Invest, esquema fraudulento de criptomoedas que lesou cerca de mil pessoas em Niterói
Pelé segura taça Fifa me evento

BitGo nega parceria com novo negócio de criptomoedas de filhos e ex-mulher de Pelé

JanBank, que tem familiares de Pelé e um pastor como sócios, será focada em pagamentos com Bitcoin, Ethereum, entre outros criptoativos