A Polícia Federal fez duas operações na terça-feira (20) para combater grupos acusados de cometer crimes com criptomoedas. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva nas regiões Nordeste e Sul, com apreensão de carros de luxo e jóias. As informações são de reportagem da CNN Brasil.
Em um dos casos, uma operação liderada por uma mulher acusada de ser uma das maiores estelionatárias do Brasil, teria sido responsável por usar criptomoedas para fazer a lavagem de dinheiro de R$ 110 milhões nos últimos anos.
A mulher já estava presa no Maranhão e as novas investigações focam em acusações de fraudes feitas por ela contra a Caixa Econômica Federal. Ela supostamente receberia dinheiro vindo de furtos de caixas eletrônicos, fraudes cibernéticas e tráfico de drogas e faria a lavagem de dinheiro com criptomoedas.
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A segunda operação foi contra uma família acusada de formar uma quadrilha que atua em Balneário Camboriú (SC), onde faziam lavagem de dinheiro com imóveis de luxo. Este grupo teria movimentado R$ 100 milhões em criptomoedas durante os processos de movimentação dos bens obtidos com o crime.
Este segundo grupo, que teria começado suas operações em Ponta Grossa (PR), e são acusados também de terem roubado US$ 1,5 milhão em criptomoedas de um cidadão de Singapura. Foi a partir da denúncia deste caso que a Polícia Federal começou a investigar o grupo e descobrir todas as operações com imóveis de luxo.
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