Imagem da matéria: O que é o Registrato do Banco Central e como ele pode te ajudar nas finanças pessoais
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Em um único local, ter acesso gratuito a seu histórico de operações de crédito e de associação a instituições financeiras. Tais informações podem ser obtidas por meio do Sistema Registrato, serviço mantido pelo Banco Central e que tem como objetivo ajudar na organização financeira de clientes — sejam pessoas físicas ou jurídicas.

O Registrato está disponível mediante cadastro prévio na plataforma do Banco Central. Ele exige a citação a uma instituição financeira na qual o cliente tenha algum tipo de conta ou investimento — por meio dela serão aproveitados os dados para completar o cadastro.

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Devido ao sigilo dos dados, somente o cliente ou quem ele autorizar pode consultar essas informações.

Histórico de transações

Ao se registrar, o cliente pode gerar três tipos de relatórios: histórico de associação a instituições financeiras, solicitações de crédito e operações cambiais.

Na consulta ao histórico de associação, por exemplo, o cliente consegue verificar as datas de abertura e de fechamento — caso haja das contas bancárias. É um ótimo recurso para recordar daquela conta em aberto que já não é movimentada há anos – e que pode ser alvo de cobranças e outras surpresas pouco agradáveis.

Já nas operações com crédito é possível verificar o histórico do cliente quanto a empréstimos, financiamentos e outras modalidades de crédito, acima de R$ 200, além das taxas de juros médias praticadas pelo mercado financeiro. Dessa forma, caso uma instituição pratique valores acima do padrão, o cliente pode comprovar a cobrança na prática e questioná-la — inclusive judicialmente.

Por fim, o relatório de câmbio exibe informações de operações de câmbio e de transferências internacionais vinculadas ao usuário.

Registrato no mobile

Pessoas físicas podem, a partir deste mês de dezembro, acessar uma versão simplificada do serviço via dispositivos móveis, e não apenas na versão para desktop do portal do Banco Central.

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A autoridade monetária nacional diz estar de olho na utilização crescente de serviços bancários digitais por meio desses aparelhos.

“Nesse novo modelo de credenciamento são necessários apenas dois passos: o primeiro usando o aplicativo do banco e o segundo no portal do Banco Central. Hoje a tendência é que as pessoas usem mais o celular em vez do computador para fazer transações financeiras. Queremos atingir esse novo público para ter acesso ao Banco Central”, explica Edson Luiz Maciel de Oliveira, do Departamento de Atendimento Institucional do Banco Central.

Para quem é correntista do Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal há uma facilidade a mais, já que o acesso ao Registrato pode ser feito via aplicativo dessas instituições. Para as demais, é necessário usar o Internet Banking tradicional.

Já os usuários que são pessoa jurídica ainda precisam acessar o Registrato pela versão desktop do portal.

Origem do Registrato

O Registrato foi criado com base na Resolução 4571, de 26 de maio de 2017, na qual também teve origem o SCR (Sistema de Informação de Crédito). O SCR é um sistema alimentado mensalmente pelas instituições financeiras e que armazena todas as operações de clientes em valor igual ou superior a R$ 200.

Antes da criação do Registrato, essas informações só podiam ser obtidas pessoalmente, em uma central de atendimento ao público do Banco Central.

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“A pessoa com o celular ou o computador pode gerar seus próprios relatórios a qualquer momento. Além de ágil, gratuito e disponível 24 horas, evita a sobrecarga no atendimento” complementa Oliveira.

Segundo o BC, mais de 750 mil relatórios já haviam sido emitidos pelo Registrato neste ano até novembro. O número já supera a marca de 2018, que fechou com cerca de 500 mil documentos gerados.


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