Imagem da matéria: Mineradores de bitcoin têm maior acumulação em três anos e recusam vendas
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A quantidade de bitcoins acumulados por mineradores é a maior desde meados de 2018, segundo relatório publicado pela Glassnode na segunda-feira (26).

De acordo com a análise, o total de BTC mantido nas carteiras deles já superou os 1,8 milhão registrados no início deste mês. Em dólar, a quantidade é avaliada em US$ 88 bilhões.

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“Isso (acúmulo) pode refletir a maturidade do mercado e o aumento das oportunidades para os mineradores financiarem suas operações sem vender moedas por meio de empréstimos garantidos e outros instrumentos de dívida”, disse a empresa.

Imagem: Glassnode

Investidores antigos seguram, enquanto novos vendem

Além dos mineradores, investidores antigos de bitcoin também estão segurando suas criptomoedas.

De acordo com o relatório, as moedas adquiridas há mais de seis meses não tiveram um aumento significativo nos gastos desde a correção de preço de fevereiro.

Quando detentores guardam o seu estoque por meio ano, segundo a própria Glassnode, é porque eles não pretendem vender as suas reservas tão cedo.

Por outro lado, os investidores que adquiram moedas há menos de uma semana se desfizeram delas no último final de semana. Isso, segundo a empresa, sugere que os “novos participantes do mercado foram abalados” durante a correção.

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Na semana passada, o bitcoin e as principais altcoins despencaram. Especialistas disseram que a queda pode ter sido influenciada por declarações políticas. Outros sugeriram que a inundação de uma mina de carvão inacabada em Xinjiang, na China, também ajudou a derrubar temporariamente os preços.

Desde a segunda-feira (26), no entanto, o mercado começou a se recuperar das perdas. Na manhã desta terça-feira (27), o bitcoin é negoiado acima dos R$ 300 mil no Brasil, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).

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