mulher desfocada mostra moeda de bitcoin
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A MicroStrategy, empresa global de tecnologia, criou um programa corporativo chamado Lightning Rewards que vai recompensar seus funcionários com satoshis de Bitcoin. As recompensas virão mediante participação em treinamentos e cuidados com a saúde alinhados com um “novo atrativo na gestão de pessoas”.

“O programa foi desenvolvido para atender os pilares de educação, saúde e produtividade”, disse a empresa em um comunicado.

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A MicroStrategy é a maior detentora de Bitcoin no mundo dentre as entidades não governamentais, com uma carteira de 205 mil bitcoins avaliados atualmente em US$ 13,7 bilhões (cerca de R$ 69 bilhões).

De acordo com a MicroStrategy, a abordagem do Lightning Rewards busca transformar as tarefas diárias em oportunidades para os colaboradores juntarem bitcoins, ajudando a aumentar o engajamento nas atividades laborais e cotidianas.

Empresas poderão participar do programa da MicroStrategy

O programa, contudo, já tomou outros níveis, pois segundo a empresa, mesmo tendo sido pensado para o uso interno, a MicroStrategy também vai permitir que empresas premiem clientes, funcionários e parceiros com frações de Bitcoin através da plataforma do Lightning Rewards por “atitudes e iniciativas”, “pontualidade em reuniões de negócios”, dentre outras possibilidades.

“Com o Lightning Rewards, além de recompensas instantâneas, as empresas também podem realizar análise de comportamento, medir o impacto de seus programas de fidelização e obter uma visão completa de participação por pessoas/clientes e da distribuição das bonificações”, explica a nota.

“O MicroStrategy Lightning Rewards representa uma forma inovadora de impulsionar o engajamento de funcionários e clientes  por meio de um benefício direto como é o dinheiro digital”, afirma Luis Lombardi, vice-presidente e country manager da MicroStrategy na América Latina.

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Pagamento de salários em Bitcoin

Junto ao anúncio do Lightning Rewards, a MicroStrategy incluiu dados de um estudo da Deel, empresa provedora de folha de pagamentos com sede em São Francisco, EUA, que aborda sobre salários pagos com criptomoedas na América Latina.

“A adoção da criptomoeda Bitcoin está cada vez mais forte em regiões economicamente instáveis, como a América Latina”, comenta o estudo a MicroStrategy.

De acordo com a Deel, que provocou mais de 100 mil trabalhadores segundo a MicroStrategy, o número de pagamentos com criptomoedas aumentou de 2% para 5% entre os anos 2021 e 2022. 

“Só a América Latina foi responsável por mais de dois terços dessas transações. Na América do Sul, a Argentina lidera os pagamentos de salários feitos aos trabalhadores com BTC, com o Brasil vindo em seguida”, finalizou.

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