Imagem da matéria: Michael Saylor critica Elon Musk por ceder à pressão e vender bitcoin da Tesla
À esquerda, Michael Saylor, CEO da MicroStrategy e, à direita, Elon Musk, CEO da Tesla (Foto: Reprodução/YouTube)

Logo após a fabricante de carros elétricos Tesla informar que havia vendido 3/4 de suas alocações em bitcoin (BTC), o maximalista Michael Saylor foi ao Twitter para fazer os cálculos publicamente.

“Se você vende 75% de seus bitcoins, você só fica com 25%”, tuitou Saylor.

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O CEO da MicroStrategy parecia estar tirando sarro do anúncio da empresa de Elon Musk, que havia convertido 75% de suas alocações em bitcoin por aproximadamente US$ 936 milhões em moedas fiduciárias nos últimos meses, conforme revelado em seu relatório financeiro do segundo trimestre.

Por ser um dos maiores defensores do bitcoin, Saylor sempre enfatizou o próprio comprometimento da MicroStrategy com a criptomoeda, mesmo quando o mercado despencou em 2022.

A sua empresa de fabricação de software possui 129.699 BTC (equivalentes a US$ 2,9 bilhões). Saylor afirmou que a empresa “estruturou seu balanço patrimonial” para que possa continuar acumulando bitcoin “em meio a adversidades”.

A MicroStrategy continuou comprando na queda durante o mercado de baixa. Em junho, Saylor revelou que a empresa havia comprado mais 480 BTC por cerca de US$ 10 milhões a um preço médio de cerca de US$ 20 mil por bitcoin.

Tesla e Musk têm uma “relação vai e volta” com o bitcoin desde que a empresa comprou US$ 1,5 bilhão na criptomoeda em fevereiro de 2021 — após Saylor ter aconselhado Musk sobre como adquirir bitcoin. A iniciativa fez o preço do bitcoin disparar para US$ 43 mil — um recorde na época —, fazendo Musk ir ao Twitter promover bitcoin e dogecoin.

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No momento do investimento, a Tesla anunciou que clientes também poderiam comprar carros da marca com bitcoin mas, alguns meses depois, a empresa reverteu sua decisão, citando o alto consumo de energia da criptomoeda e seu impacto ambiental.

Porém, a empresa disse que iria continuar armazenando seus bitcoins e realizar novas aquisições de bitcoin quando a mineração migrar para fontes de energia mais sustentáveis. Uma semana depois, Musk tuitou emojis de “mãos de diamante” — usados por investidores para sugerir que “estão nessa” no longo prazo.

Na mais recente apresentação de resultados da Tesla, Musk explicou que a empresa vendeu sua posição em bitcoin por conta da turbulência financeira causada pelos “lockdowns” na China. Ele disse que era “importante para nós maximizarmos nossa posição em caixa”.

Musk também disse que ele e a Tesla estão dispostos a aumentar a posse de bitcoin da empresa no futuro e que a Tesla não vendeu seu investimento em dogecoin. Na apresentação, o bilionário enfatizou que criptomoedas são “um show à parte de um show à parte” para a Tesla.

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“Este não deve ser considerado como um veredito sobre o bitcoin”, explicou. “Para nós, criptomoedas não são tão relevantes.”

*Traduzido por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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