Moedas de bitcoin sob mesa escura com sigal ETF
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 mercado de criptomoedas volta a operar com ganhos nesta terça-feira (19), em meio aos avanços de gestoras para abocanhar uma fatia da demanda por fundos com exposição direta ao Bitcoin no mercado americano. Na renda variável, investidores reagem à decisão do Banco do Japão de não mexer na política monetária. 

Bitcoin decola 6% em 24 horas, cotado a US$ 43.139,88, segundo dados do Coingecko.    

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Com a valorização dos preços, a ARK Invest aproveitou para vender US$ 28 milhões em ações do GBTC, maior fundo de Bitcoin do mundo. 

Em reais, o BTC sobe 3,9%, negociado a R$ 212.380,30, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) ganha 5,4%, cotado a US$ 2.246,14.  

As principais altcoins embarcam no rali, entre elas BNB (+7,6%), XRP (+4,2%), Solana (+11,2%), Cardano (+9,6%), Dogecoin (+6,1%), TRON (+3,4%), Chainlink (+3,2%), Avalanche (+9,9%), Polkadot (+7,2%), Polygon (+3,7%) e Shiba Inu (+8,3%).  

BlackRock faz novo ajuste para lançar ETF de Bitcoin à vista 

O ETF de Bitcoin à vista proposto pela BlackRock já tem um código de negociação (ticker), o IBIT, de acordo com um ajuste no documento regulatório S-1 submetido à SEC, a CVM dos EUA, na segunda-feira (18). 

Segundo o The Block, o documento atualizado incluiu novos termos sobre o mecanismo de criação e resgate a ser empregado pelo fundo, um tema recorrente em reuniões recentes entre a maior gestora de ativos do mundo e a agência. 

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A disputa para o lançamento de fundos com exposição direta ao Bitcoin está cada vez mais acirrada. A gestora 7RCC, focada em investimentos com padrões ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês), também entrou na fila para colocar o produto no mercado americano.  

Mas enquanto a Coinbase tem sido a exchange preferida de várias gestoras para a custódia dos ativos, a 7RCC escolheu a corretora cripto Gemini, fundada pelos gêmeos Winklevoss. 

 Em entrevista ao CoinDesk, Rali Perduhova, CEO da 7RCC, disse que seu ETF cripto difere de outros concorrentes porque 80% do fundo será constituído por Bitcoin e o restante por contratos futuros de créditos de carbono. 

A Bitwise Asset Management também registrou seu pedido para lançar um ETF de Bitcoin spot. E, mesmo sem uma resposta da SEC, aguardada para janeiro, a gestora já prepara um anúncio que será veiculado nas principais mídias nos EUA. 

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CFTC recebe sinal verde para multar Binance 

Um tribunal dos EUA emitiu uma ordem contra a Binance e seu ex-CEO, Changpeng “CZ” Zhao, para multar a maior exchange de criptomoedas do mundo, que no mês passado admitiu ter violado as leis de combate à lavagem de dinheiro dos EUA, na esteira de um processo aberto pela Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC), segundo comunicado da agência divulgado na segunda-feira (18). 

Para encerrar as investigações, no fim de novembro a Binance fechou um acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, que foi negociado com a CFTC e com o Tesouro americano, totalizando penalidades de US$ 4,3 bilhões. 

Sob a ordem emitida na segunda, CZ vai pagar uma multa de US$ 150 milhões à CFTC, enquanto a Binance irá desembolsar US$ 2,7 bilhões. 

A ordem também exige que a Binance e seu fundador garantam a implementação de uma estrutura de governança corporativa que inclua um conselho com membros independentes, um comitê de conformidade e um comitê de auditoria. 

No Reino Unido, reguladores também apertam o cerco. A Revolut, uma das maiores fintechs do mundo, vai suspender a negociação de criptomoedas para clientes empresariais no país a partir de 3 de janeiro. 

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Outros destaques das criptomoedas 

No Brasil, o Banco Central estuda criar um Fundo Garantidor para ressarcir possíveis perdas com investimentos em criptoativos, segundo a Folha de S. Paulo. “Como a lei não prevê a separação total do patrimônio da corretora de criptos e as aplicações, o BC pensa em compensar essa fragilidade legal com outros mecanismos que deem mais garantia”, disse à Folha Marcelo Padua Lima, sócio da área de Bancário e Fintechs do Cascione Advogados. 

Já o governo da Bélgica, que assume a presidência do Conselho da União Europeia em janeiro, quer acelerar a iniciativa de uma blockchain comum na região, disse Mathieu Michel, ministro digital do país, em entrevista ao CoinDesk. Os avanços buscados com a tecnologia incluiriam o registro de carteiras de habilitação e de propriedade de imóveis, por exemplo. “Nos próximos meses, o que faremos é propor a outros países europeus que se envolvam no projeto ou que utilizem o projeto para aplicação”, disse Michel. 

Ainda na UE, a rede social X, antigo Twitter, é alvo de uma investigação por suposta violação de obrigações, em parte relacionadas com publicações após os ataques do Hamas a Israel, noticiou a Reuters. A investigação será focada no combate à disseminação de conteúdos ilegais na UE e na eficácia das medidas tomadas para combater a manipulação de informações, disse a Comissão Europeia. 

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