O Bitcoin (BTC) nunca esteve tão perto dos US$ 100 mil como agora e especialistas não hesitam em afirmar que a marca histórica pode ser atingida a qualquer momento. Na madrugada desta sexta-feira (22), a criptomoeda estabeleceu um novo recorde de preço de US$ 99.486, após ter superado US$ 97 mil pela primeira vez no dia anterior.
Desde que atingiu o recorde de preço, no entanto, o Bitcoin recuou para US$ 98.547, com ganhos de 1,2% no dia, segundo dados do CoinGecko.
O dia também foi de recorde para a capitalização total de mercado de criptomoedas, que atingiu US$ 3,4 trilhões — um aumento de 4,5% nas últimas 24 horas. A valorização do Bitcoin é o grande impulsionador desse recorde, já que a criptomoeda corresponde por mais de 56% do valor total do mercado.
Além do “Trump Trade” seguir gerando impacto positivo no mercado de criptomoedas, outra notícia que animou os investidores foi o anúncio de quinta-feira de que Gary Gensler vai renunciar ao cargo de presidente da SEC com o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
Após liderar uma ofensiva regulatória contra grandes empresas do setor cripto, Gensler consolidou sua posição como o principal antagonista da indústria nos EUA. Sua saída da SEC reforça as expectativas de uma postura mais favorável ao mercado cripto por parte dos reguladores americanos daqui para frente.
“Continuamos a observar uma forte demanda por BTC junto com o relaxamento adicional da política monetária por parte dos bancos centrais globais. É provável que os preços do BTC permaneçam sustentados à medida que nos aproximamos do final do ano”, disseram os traders da QCP Capital nesta manhã.
Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do MB, acredita que os US$ 100 mil podem ser atingidos a qualquer momento, mesmo com possíveis barreiras. “O mercado está carregado de otimismo, e a pressão compradora tem sido consistente. Claro, a barreira psicológica pode gerar volatilidade, mas tudo indica que o mercado está preparado para superar esse marco”, afirma.
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A confiança dos investidores no Bitcoin foi comprovada mais uma vez pela forte entrada de capital nos ETFs à vista negociados nos Estados Unidos. Na quinta-feira (21), os fundos de BTC registraram mais de US$ 1 bilhão em entradas líquidas, com nenhum dos produtos registrando saídas, segundo dados da plataforma Sosovalue.
Como já se tornou costume, o IBIT da BlackRock liderou as entradas, com uma captação de US$ 600 milhões, seguido pelo FBTC da Fidelity, que registrou mais de US$ 300 milhões em compras.
Solana renova recorde histórico
O Bitcoin não é a única criptomoeda que está alegrando os investidores nesta sexta-feira. A Solana (SOL), por exemplo, conseguiu renovar sua máxima histórica após três anos, estabelecendo um novo recorde de US$ 262. SOL segue em alta de 6,8% no dia, negociada no momento a US$ 258,47.
O recorde reflete a impressionante recuperação da Solana desde o colapso da FTX, que fez seu preço despencar para US$ 8 no final de 2022. Enquanto isso, gestoras nos EUA continuam a submeter pedidos à SEC para lançar ETFs à vista baseados em Solana, com a Bitwise apresentando sua solicitação na última quinta-feira.
Outra criptomoeda que se destaca no mercado nesta manhã é a XRP, que decola 26% para atingir sua maior cotação em três anos, de US$ 1,40. Cardano (ADA) também registra ganhos de 10,8% nesta sexta-feira, superando US$ 90 — seu melhor preço em dois anos e meio.
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