Um dos maiores bancos privados da Itália, a Banca Generali irá permitir em 2022 que seus clientes possam comprar e vender Bitcoins em um sistema de custódia de múltiplas assinaturas em que uma das chaves será a entidade financeira.
Conforme aponta reportagem do portal italiano Wealth, o cliente poderá comprar Bitcoin no mesmo app que já usa para fazer as transações bancárias normais e as operações de compra e venda serão diretas na conta corrente.
Trata-se da conclusão de uma parceria que a instituição italiana fez no final de 2020 com a fintech Conio, que desenvolveu uma wallet para criptomoedas. A Banca Generali pagou US$ 14 milhões para ser acionista majoritária da empresa.
“Trabalhamos com a Conio para desenvolver uma solução de custódia inovadora baseada em um sistema de múltiplas assinaturas que assegura a custódia do Bitcoin e a recuperação de uma wallet em caso de uma herança, por exemplo”, explicou Riccardo Renno, COO do banco.
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O executivo afirma que a segurança de ter o banco como terceira chave para caso de perda será o grande diferencial do banco no mercado de criptoativos da Itália,
A Conio administra 300 mil contas de criptomoedas na Itália, sendo que dobrou de clientes em um ano.
A verdadeira posse dos bitcoins
Vale ressaltar uma máxima do Bitcoin: a pessoa só possui os bitcoins quando tem acesso a um endereço sobre o qual a blockchain confirma que ali tem uma quantidade de bitcoins.
O que a Banca Generali irá fazer é ser a custodiante de bitcoins para seus clientes – na prática ela será a dona dos ativos e os irá gerir em nome do cliente.