The Bitcoin Family Didi -Reprodução Youtube
Reprodução/YouTube

“Bom dia! Bela manhã de segunda-feira. Vamos direto aos gráficos para ver o que está acontecendo com o Bitcoin”. A frase é Didi Taihuttu, patriarca da Família Bitcoin, em mais um dia no YouTube – mas agora ocupando os postos de trader e influencer.

Há cerca de sete anos, a “The Bitcoin Family”, com é conhecida mundialmente, vendeu tudo o que tinha e comprou BTCs – que se valorizaram – e passou a viver como nômades.

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Após vender o bar que a família possuía em uma praia de Portugal e se mudar para a Tailândia, Didi agora aparece regularmente em vídeos de análise técnica do Bitcoin para mostrar seus conhecimentos como trader, como no vídeo postado no último dia 17.

Nele, o famoso holder do Bitcoin aparece usando seu indispensável boné com ₿, em uma sala cuja parede traz um quadro que faz referência aos apenas 21 milhões de bitcoins que podem existir no futuro.

Mudança para Tailândia

Os constantes vídeos no canal @TheBitcoinfamily no YouTube agora revelam o porquê de a família não ter postado quase nada em redes sociais em quase dois meses.

Didi tem publicado os últimos vídeos de análise técnica a partir da Tailândia, onde ele, a esposa, três filhas e um cachorrinho resolveram se instalar.

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“Sim, a Tailândia é incrível. Comida saudável, estilo de vida ativo, pessoas amigáveis, praia incrível”, escreveu Didi em um post no Instagram, que ainda aponta para a cidade de Phuket, localizada em uma ilha do país.

(Reprodução/Instagram)

Foi nesse período que ocorreu a quebra da FTX e por conta da insegurança, Didi também passou a colocar parte dos fundos cripto em Dexs, ou corretoras descentralizadas.

A família nunca revelou o quanto possuem em criptomoedas — Bitcoin é a base, mas eles possuem outros criptoativos. Para o grupo familiar, o ideal agora é manter pelo menos US$ 1 milhão longe das exchanges centralizadas.

Nova mudança em vista

Há cerca de duas semanas — e sem revelar o próximo destino – Didi disse que eles já estavam prensando em mudar de país novamente.

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Quando veio a pandemia de covid-19 e eles moravam em Portugal, foi no país asiático que eles resolveram se isolar.

Portanto, a Tailândia pode ser considerada uma das casas preferidas da família oriunda da Holanda, assim como também ocorreu em Portugal, onde ficaram por cerca de um ano para fugir de impostos. No entanto, a família também se encantou com as terras portuguesas. “Esse é um paraíso de Bitcoin muito bonito”, dizia Didi.

Lá, eles deixaram apenas o ‘BamBamBeach’, um bar temático sobre a maior criptomoeda do mundo, já que é comum eles mudarem de país, como ocorre desde 2017. Foi naquele ano que venderam tudo para viver de Bitcoin e, claro, de aventuras. Estima-se que eles já percorrerem mais de 40 países.

Trader no YouTube

Em seus vídeos, o líder da Família Bitcoin não faz nada muito diferente de outros traders de criptomoedas, a não ser falar rápido demais, que às vezes pode ser preciso mudar a velocidade do player. Fora isso, ele se sai muito bem.

Ele também parece não escolher o ambiente para gravar seus vídeos já que muitas gravações são feitas ao ar livre. Contudo, quando se trata especificamente do tema de análise técnica, ele costuma gravar de casa, já que a atividade requer bastante visualizações de mercado.

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(Reprodução/YouTube)

Família Bitcoin pelo mundo

A jornada da Família Bitcoin começou em 2017, quando eles venderam sua empresa, casa, carros e até mesmo os brinquedos infantis por Bitcoins para dar início ao sonho “multimilionários em 2020”.

A família lucrou com a alta estratosférica do Bitcoin em 2017, quando a criptomoeda saiu de US$ 800 no início do ano para US$ 20 mil em dezembro. O objetivo original era vender os bitcoins em 2020 e depois reinvestir quando o preço caísse novamente.

Taihuttu e família passaram por cerca de 40 países, onde criaram projetos financiados por criptomoedas para ajudar os pobres, bem como sua própria marca de produtos. A Família Bitcoin documenta toda sua jornada em vídeos no Youtube.

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